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Descartes e o psicologismo: a concepção cartesiana de conhecimento e suas criticas leibnizianas

Processo: 07/56946-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2008
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2010
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Eneias Junior Forlin
Beneficiário:Fábio Mascarenhas Nolasco
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Racionalidade   Métodos   Teoria do conhecimento
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Historia Da Filosofia Moderna | Intucionismo | Metodo | Psicologismo | Racionalidade | Teoria Do Conhecimento

Resumo

As acusações de psicologismo sofridas pela teoria do conhecimento cartesiana ainda são motivo de controvérsia entre os estudiosos. Que Descartes tenha trazido como prova de verdade a evidência para o sujeito de uma intuição intelectual clara e distinta, disso se seguiria que as verdades da doutrina cartesiana são relegadas a meras verdades psicológicas, ou que essas verdades são verdades apenas para um sujeito e não verdades em si mesmas? Ora, todo o esforço cartesiano de fundamentação do conhecimento tem como objetivo o estabelecimento de uma prova cabal da possibilidade de a ciência ser estabelecida seguramente, e a prova da veracidade divina garantiria o correto funcionamento da razão humana, i.e., que o que fosse tido como evidente por essa razão tratar-se-ia de algo real em si mesmo. Todavia, esta concepção de conhecimento também atesta em determinados momentos a impossibilidade da compreensão humana com relação a certos objetos, pois esta concepção precisa se ater à finitude da capacidade intuitiva humana - finitude esta que alcança a possibilidade de construir um saber verdadeiro pelo estabelecimento de um certo método rigoroso no procedimento cientifico. Representaria a metodologia intuicionista cartesiana, por essa limitação do conhecimento, uma cisão interna na verdade, havendo a verdade para o sujeito e a verdade para Deus? Como se colocam as acusações que relegam o saber cartesiano a um mero subjetivismo/psicologismo? Qual a relevância das criticas leibnizianas à concepção cartesiana de conhecimento? É a partir destes questionamentos que intentamos neste projeto pesquisar a noção cartesiana de conhecimento e suas críticas sofridas por parte de Leibniz. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
NOLASCO, Fábio Mascarenhas. Apresentação da Universidade do Pensamento no séc. XVII: intuicionismo cartesiano e formalismo leibniziano. 2010. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Campinas, SP.