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Desenvolvimento de uma vacina oral baseada em bactérias lácticas contra infecções causadas por Escherichia coli enteropatogênica

Processo: 08/50757-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2008
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2010
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Maria Leonor Sarno de Oliveira
Beneficiário:Patricia Cristina Duarte Ferreira
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Escherichia coli enteropatogênica   Vacinas   Desenvolvimento de vacinas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bacterias Lacticas | Intimina | Vacinas De Mucosas

Resumo

Escherichia coli enteropatogênica (EPEC) é uma das principais causas de diarreia em crianças menores de dois anos em países em desenvolvimento. Este microrganismo apresenta alguns fatores de virulência que facilitam a colonização, formando lesões conhecidas como A/E ("attaching and effacing") que são caracterizadas pela adesão do microrganismo a membrana celular do hospedeiro ("attaching") e destruição localizada dos microvilos ("effacing"). Entre estes fatores de virulência está a intimina, uma proteína de 94kDa da membrana bacteriana, responsável pela adesão celular e essencial para a virulência. Baseando-se em variações antigênicas, as intiminas são classificadas em diversos tipos que podem ser agrupados em nove famílias; entre elas, a Intimina ß é um dos subtipos mais frequentemente encontrados em isolados clínicos. Lactobacilos são bactérias lácticas, sendo algumas espécies comensais humanos, que apresentam características adjuvantes intrínsecas, além de diversas atividades probióticas. Estas bactérias são reconhecidas como seguras e possuem o status de GRAS (do inglês "Generally Recognized as Safe"). Dentre os muitos efeitos benéficos associados ao consumo de probióticos, a prevenção contra a proliferação de microrganismos patogênicos e a capacidade de estimular e modular o sistema imune tem recebido muita atenção. Graças a essas propriedades, os lactobacilos têm enorme potencial como vetores carreadores de moléculas de interesse, como antígenos vacinais, principalmente para o sistema imune de mucosas, funcionando como vacinas vivas. Este projeto tem como objetivo o desenvolvimento de uma vacina oral usando lactobacilos recombinantes expressando fragmentos da intimina ß de EPEC. Resultados obtidos durante o mestrado mostram que a administração nasal de Lactobacilos casei expressando intimina é capaz de induzir anticorpos específicos que inibem a adesão de EPEC em células epiteliais em ensaios in vitro. Por outro lado, a imunização oral de camundongos com estas bactérias recombinantes não produziu resultados satisfatórios. Tendo em vista a importância do desenvolvimento de resposta imune local (principalmente através da indução de IgA) para o combate as infecções por EPEC, propomos no presente projeto algumas abordagens para a melhoria destas vacinas pela via oral. (AU)

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