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O movimento do verbo na história do espanhol

Processo: 08/00410-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2008
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2011
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística - Linguística Histórica
Pesquisador responsável:Charlotte Marie Chambelland Galves
Beneficiário:Carlos Felipe da Conceição Pinto
Instituição Sede: Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Língua espanhola   Sintaxe gerativa
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Língua Espanhola | Linguística Histórica | Movimento do verbo | Sintaxe Gerativa | Sintaxe Gerativa

Resumo

A partir da assimetria entre sentenças como (1) "John often drinks wine", do inglês, e (2) "Jean bois souvent du vin", do francês, os estudos em gramática gerativa têm mostrado que existem várias posições que podem abrigar o núcleo verbal: o núcleo Vº, como ilustrado em (1); o núcleo Iº/Tº como ilustrado em (2); e o núcleo Cº, como acontece em línguas V2, como ilustrado em (3) "Diesen Roman las ich schon letztes Jahr", do alemão. Seguindo princípios de economia, Chomsky (1993, 1995) propõe que movimento sintático tem apenas a finalidade de chegar os traços formais dos elementos e é resultante da força dos traços dos itens lexicais; assim, o movimento do verbo para cada posição dependerá da força de cada uma delas para atrair o verbo para si. Fontana (1993) propõe que o espanhol arcaico era uma língua V2 do tipo do iídiche, com V2 simétrico entre sentenças principais e subordinadas. Embora a ordem VS no espanhol moderno esteja em declínio, Zubizarreta (1998) considera o espanhol moderno uma língua V2 no mesmo sentido que o espanhol arcaico. Diante deste panorama e considerando algumas diferenças nas características sintáticas do espanhol arcaico e do espanhol atual, como as construções de clivagem, o sistema dos clíticos e a função informativa do sujeito pós-verbal, este projeto tem como objetivos principais: (a) identificar o posicionamento/movimento do verbo em cada fase da língua espanhola - espanhol arcaico, clássico e moderno -; (b) rediscutir a questão do fenômeno V2 nas línguas humanas dentro de uma visão minimalista. As principais hipóteses de pesquisa são as de que (a) o espanhol moderno não é uma língua V2 no mesmo sentido que o espanhol arcaico tendo em vista que a ordenação XPVS, por exemplo, na atualidade, é um recurso para a focalização do sujeito e (b) é possível uma análise unificada do fenômeno V2, seja simétrico ou assimétrico, em CP, tendo que o nível CP abriga mais de um nível estrutural, a chamada "periferia fina" de Rizzi (1997). Considerando-se que, historicamente, a língua espanhola não é uma entidade lingüística homogênea, nesta pesquisa, serão analisados textos escritos, porém selecionados criteriosamente a fim de que se reflitam ao máximo a língua falada, do espanhol europeu do século XIII ao século XXI.

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