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Caracterização do domínio da Glicoproteína Associada a Microfibrila-1 (MAGP-1) com atividade pró-trombótica

Processo: 08/02239-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2008
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2010
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Claudio Chrysostomo Werneck
Beneficiário:Denise Machado
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Matriz extracelular   Trombose
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:fibra elastica | Magp-1 | matriz extracelular | Trombose | Matriz extracelular

Resumo

MAGP-1 (Microfibril-Associated GlycoProtein-1) é um dos componentes majoritários que formam as microfibrilas, que são importantes na formação das fibras elásticas. As fibras elásticas, por sua vez, estão presentes em tecidos que estão sob constante estresse mecânico, tais como pele, pulmão e grandes vasos. Muitos trabalhos têm demonstrado que a MAGP-1 é capaz de interagir com diferentes componentes da matriz extracelular, tais como fibrilinas, tropoelastina, colágeno do tipo VI, decorina, biglican e Notch-1, porém sua função biológica, bem como a importância destas interações, ainda não estão claras. Recentemente foi demonstrado por nós que a trombogênese arterial está alterada em camundongos deficientes em MAGP-1 e que esta molécula tem a capacidade de interagir com importantes proteínas que constituem o trombo, como fibrinogênio e fator de von Willebrand. Dados da literatura demonstram a importância de proteoglicanos de decorina na fibrinogênese, processo importante na formação de trombos. Levando em consideração a potencial interação da MAGP-1 com este proteoglicano, temos como objetivo avaliar, através de estudos in vivo e in vitro, a trombogênese na presença e na ausência de MAGP-1 (GlicoProteina Associada a Microfibrila) e verificar sua participação neste processo. Dados preliminares indicam que os trombos formados em camundongos deficientes em MAGP-1 apresentam diferenças ultra-estruturais, que aqui serão melhor caracterizadas quando formados in vivo e/ou in vitro. Para tanto, os trombos serão obtidos através do ensaio de trombose arterial fotoquímica, e após a oclusão do vaso, o trombo será extraído por perfusão e/ou dissecção, fixado e tratado para a análise em microscopia eletrônica. Paralelamente, serão realizados estudos dos trombos formados in vitro para uma análise comparativa utilizando plasma de camundongos normais e deficientes em MAGP-1.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
MACHADO, Denise. Caracterização do domínio da glicoproteína associada a microfibrila-1 (MAGP-1) com atividade pró-trombótica. 2010. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Biologia Campinas, SP.