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O Conceito de "contravontade" e sua contribuição no movimento de construção do inconsciente freudiano.

Processo: 09/16794-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2010
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2012
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - Epistemologia
Pesquisador responsável:Luiz Roberto Monzani
Beneficiário:Bianca Scandelari
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Psicanálise   Sigmund Freud   Inconsciente (psicologia)   Filosofia da psicanálise
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:contravontade | epistologia | Freud | inconsciente | Psicanálise | psíquico | Filosofia da psicanálise

Resumo

Propomos em nossa pesquisa realizar uma investigação de natureza epistemológica, inicialmente dirigida para o que entendemos como o fato inaugural da psicanálise, a saber, o estabelecimento da identificação do psíquico com o inconsciente, que ensejou inclusive a adoção do método da livre-associação. Para isso, no pormenor, privilegiamos dentre outras concepções, um conceito de Freud que se encontra alinhavado à própria história da concepção da instância do inconsciente que, pode-se reconhecer, foi construído nos textos que englobam o período de 1888 a 1892. Trata-se do conceito de "contravontade", que foi pontualmente apresentado na obra Um caso de cura pelo hipnotismo, de 1892. No apontamento de sua condição de um importante, e até agora não suficientemente reconhecido, antecedente da noção de inconsciente, destacaremos ainda sua relação com o processo de repressão e a formação do sintoma histérico, que auxiliaram sua estruturação e consolidaram seu caráter especial e sua conexão com as demais elaborações freudianas, como a resistência, transferência e a própria sexualidade. O objetivo é assim o de promover sua apropriação segundo uma abordagem analítica até hoje inexplorada, identificando-o como uma via representativa de uma vontade que contraria a consciência, por conta do que esperamos demonstrar sua particularidade, bem como sua condição embrionária relativamente, como suspeitamos, à própria história do conceito de "inconsciente". Dessa forma, elegemos como fio condutor da pesquisa a singularidade da (contra)vontade das pacientes, tal como foi percebida por Freud no tratamento da histeria.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
SCANDELARI, Bianca. O movimento de Freud para a elaboração de um campo psíquico. 2012. Tese de Doutorado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Campinas, SP.