Quantificadores Flutuantes no Português Brasileiro

• Processo: 10/02106-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2010
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2012
• Área de conhecimento: Linguística, Letras e Artes - Linguística - Teoria e Análise Lingüística
• Pesquisador responsável: Jairo Morais Nunes
• Beneficiário: Renato César Lacerda Ferreira
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Português do Brasil Sintaxe gerativa Programa minimalista
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Português brasileiro | programa minimalista | Quantificadores Flutuantes | Sintaxe Gerativa

Resumo

Desde a análise clássica de Sportiche (1988) para os quantificadores flutuantes, assume-se que este é um fenômeno gerado a partir de movimento sintático. Dessa forma, a flutuação de quantificadores envolve uma série de propriedades sintáticas independentes. Inserida no quadro teórico do Programa Minimalista (Chomsky 1995) da Sintaxe Gerativa, esta pesquisa busca fazer um mapeamento das posições onde um quantificador pode ou não ser realizado na sentença, identificando as propriedades sintáticas subjacentes à ordem linear superficial. Parte-se da hipótese de que questões de tópico e foco estão envolvidas, assumindo-se a cartografia proposta por Belletti (2004). A pesquisa busca também estabelecer a estrutura do sintagma quantificador no português brasileiro, identificando seus complementos e/ou adjuntos, a partir de uma análise semelhante à proposta por Avelar (2006) para a adjunção de DP a DP. Para isso, é necessário compreender o papel da preposição vazia que acompanha alguns quantificadores (e.g. qualquer um dos livros), uma vez que estão envolvidas importantes questões de checagem de Caso e adjunção. Nesse sentido, é preciso verificar também como se dá o licenciamento de um sintagma quantificador, seja pela checagem de Caso ou pela checagem de algum outro traço. Serão considerados quantificadores gerados tanto como argumentos externos quanto como argumentos internos e será verificado em que medida o emprego de pronomes resumptivos pode contribuir para a compreensão da estrutura interna do sintagma quantificador e consequentes possibilidades de flutuação.

Publicações acadêmicas

(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)

FERREIRA, Renato César Lacerda. Quantificadores flutuantes no português brasileiro. 2012. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) São Paulo.