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Mastocitoma cutaneo canino: citomorfometria e correlacao com a expressao de cox-2, indice de proliferacao celular (ki-67) e apoptose (caspase-3) pelo metodo de imunocitoquimica.

Processo: 05/04153-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2006
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2008
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Patologia Animal
Pesquisador responsável:Renee Laufer Amorim
Beneficiário:Rafael Torres Neto
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Oncologia veterinária   Imuno-histoquímica   Dermatologia veterinária   Morfometria
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Citopatologia Veterinaria | Dermatologia Veterinaria | Imunoistoquimica | Mastocitoma Canino | Morfometria | Oncologia Veterinaria | imunoistoquímica

Resumo

O mastocitoma cutâneo canino é uma neoplasia observada na clínica de animais de companhia de grande importância devido a sua alta freqüência, comportamento clínico agressivo e dificuldade de excisão cirúrgica com margens seguras. No Hospital Veterinário da FMVZ – UNESP, Campus de Botucatu - SP, nos últimos três anos foram diagnosticados pelo exame citológico 93 casos desta neoplasia cutânea (2003: 3,93%, 26/660; 2004: 4,25%, 44/1035; 2005/novembro: 3,06%, 23/750). Sendo assim, há necessidade de estudos para que haja novas abordagens de diagnóstico, prognóstico e condutas terapêuticas. Os processos de proliferação, diferenciação e morte celular por apoptose são fundamentais para o desenvolvimento de certas doenças, em especial as de caráter neoplásico, sendo então necessário avaliar, além do imunofenótipo, o índice de proliferação e apoptose das células neoplásicas, pois são critérios importantes na determinação da agressividade tumoral. Células tumorais que expressam grande quantidade de cicloxigenase-2 (COX-2) obtêm um aumento na capacidade de invasão, pois rompem as barreiras teciduais resultando em células com maior potencial metastático, proliferação celular, inibição da apoptose e estimula a angiogênese. Serão avaliados 45 mastocitomas cutâneos caninos, subdivididos em três grupos, de acordo com o grau de diferenciação proposto por Patnaik et al. (1984), adaptado para a o exame citopatológico. Os casos serão analisados por citomorfometria, observação da expressão de COX-2, utilização de marcador de proliferação celular (Ki-67) e apoptose (caspase-3), pelo método de imunocitoquímica, bem como a identificação do imunofenótipo com o anticorpo CD117. A taxa de proliferação celular e apoptose será correlacionada com o grau de diferenciação citopatológica do tumor. A expressão de COX-2 será quantificada e correlacionada à graduação citopatológica, auxiliando na compreensão da patogênese da doença e possível intervenção terapêutica com inibidores seletivos desta enzima. O câncer é atualmente uma das principais causas de óbitos em cães e gatos, em conseqüência da disponibilidade de atendimento médico veterinário e cada vez mais os proprietários de cães com processos neoplásicos solicitam um tratamento efetivo e que garanta qualidade de vida para seus animais. O presente trabalho propõe avançar no estudo do mastocitoma cutâneo canino, uma das neoplasias mais observadas no Brasil, com ferramentas de investigação como a citomorfometria, imunocitoquímica com marcadores de proliferação celular e apoptose.

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