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Avaliação de variedades de cana-de-açúcar (Saccharum spp.)tolerantes à toxicidez por alumínio em solução

Processo: 10/13945-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2011
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2012
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Ciência do Solo
Pesquisador responsável:Marcio Roberto Soares
Beneficiário:Mariane de Souza Oliveira
Instituição Sede: Centro de Ciências Agrárias (CCA). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Araras , SP, Brasil
Assunto(s):Cana-de-açúcar   Solo tropical   Química do solo   Hematoxilina
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ambientes de produção | cana-de-açúcar | hematoxilina | Solos tropicais | tolerância ao aluminio | toxidez por alumínio | Química do solo

Resumo

As perspectivas mais promissoras de novos aumentos de produtividade da cultura da cana-de-açúcar estão baseadas na adequação das variedades ao zoneamento edafoclimático. Severas restrições à expressão do potencial genético de diversas variedades têm sido atribuídas aos impedimentos químicos do solo, tais como os baixos teores de nutrientes, capacidade de troca de cátions (CTC) e saturação por bases (V%) e as elevadas acidez e saturação por alumínio (m%), que incidem diretamente na expansão do sistema radicular da cana-de-açúcar. Uma das medidas para contornar o problema da toxidez por Al consiste na identificação de genótipos tolerantes às condições de estresse decorrentes da acidez do solo. Este projeto de pesquisa tem por objetivo principal o aprimoramento dos ambientes de produção para cana-de-açúcar. Experimentos serão conduzidos em laboratório, com solução nutritiva como substrato, buscando atender aos seguintes objetivos específicos: (a) estudar a sensibilidade de 10 variedades de cana-de-açúcar (RB925211, RB925345, RB925268, RB855156 e RB72454, RB855453, RB867515, RB935744, SP81-3250 e IAC87-3396) de diferentes ciclos (tardia, semi-precoce e precoce), ao estresse por Al em solução; (b) examinar a alocação do Al em visualização microscópica de cortes de extremidade de raízes submetidas à hematoxilina, corante indicador e complexante de Al; (c) relacionar a tolerância das variedades à CTC das raízes; (d) desenvolver e sugerir um protocolo experimental para o estudo da tolerância de variedades de cana-de-açúcar ao Al em solução, por meio de experimentos de laboratório de curta duração. O referencial teórico e experimental sobre a tolerância de variedades de cana-de-açúcar a condições adversas de acidez extrema e, principalmente, a alta saturação por Al, ainda é inconclusivo. A identificação dos genótipos mais tolerantes à estas condições de estresse contribui para a síntese de variedades por processos biotecnológicos, para a devida alocação das variedades no campo e para a condução de sistemas sustentáveis de produção.

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