Práticas de amamentação na adoção

• Processo: 10/20879-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2011
• Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2012
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Saúde Coletiva
• Pesquisador responsável: Elizabete Franco Cruz
• Beneficiário: Lilian Godinho Hokama
• Instituição Sede: Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Adoção Aleitamento materno
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Adoção | Amamentação | Amamentação

Resumo

A morbimortalidade infantil é uma das maiores preocupações da sociedade atual, e uma importante estratégia para sua prevenção é o oferecimento de alimentação adequada para crianças na primeira infância. Dentro desta temática, o aleitamento materno é a forma de alimentação infantil mais incentivada pelo Ministério da Saúde e outros órgãos regulamentadores por ter atuação significativa na diminuição das taxas de mortalidade infantil, o que indiretamente deixa uma lacuna para os casos em que o aleitamento materno não é possível ou enfrenta algumas dificuldades, como a alimentação de crianças abrigadas/adotadas. Uma vez que o cenário brasileiro da adoção é caracterizado por um grande número de crianças abrigadas e pela preferência de adoção de crianças menores de 3 anos, e somando a isso a importância de uma alimentação adequada na primeira infância, sua profunda ligação com as relações de cuidado, e as sérias conseqüências e riscos que a falta da mesma proporciona ao indivíduo, esta pesquisa objetiva compreender as práticas de alimentação na primeira infância, em especial de amamentação, vinculadas ao processo de adoção de crianças pequenas. Os procedimentos metodológicos envolvem grupos de discussão e a realização de entrevistas semi-estruturadas com profissionais da área. O material será gravado,transcrito e analisado segundo os procedimentos da análise de conteúdo. Serão seguidos os procedimentos éticos previstos pela Resolução 196 CNS.