Busca avançada
Ano de início
Entree

Comparação cefalométrica da perda de ancoragem em casos tratados com extração de primeiros pré-molares superiores utilizando como ancoragem mini-parafuso e o sistema convencional de ancoragem

Processo: 08/03910-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de março de 2008
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2008
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Ortodontia
Pesquisador responsável:Eduardo César Almada Santos
Beneficiário:Carla Corrêa Mendes Gouvêa
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia (FOA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araçatuba. Araçatuba , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:06/61132-8 - Comparação cefalométrica da perda de ancoragem em casos tratados com extração de primeiros pré-molares superiores utilizando como ancoragem mini-parafuso e o sistema convencional de ancoragem, AP.R
Assunto(s):Procedimentos de ancoragem ortodôntica   Cefalometria   Análises cefalométricas   Implantes dentários
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ortodontia | Ortodontia

Resumo

A preocupação com a ancoragem é um dos principais fatores a serem considerados no planejamento de um tratamento ortodôntico. Entende-se como ancoragem os procedimentos intra e extrabucal em que um ou mais dentes ou dispositivos ortodônticos são utilizados como apoio para movimentar outros dentes. Normalmente utiliza-se como ancoragem intramaxilar superior, barras palatinas e botão lingual de Nance e como ancoragem intramaxilar inferior, a placa lábio ativa ou arco lingual de Nance. O aparelho extrabucal também bastante é um método de ancoragem, porém seus aspectos estéticos negativos estimulam à busca de novos métodos de ancoragem intrabucais. Portanto, cada vez mais busca-se o uso de implantes minimizando a colaboração do paciente para o sucesso do tratamento, além de não prejudicar a sua estética. Apesar do primeiro relato sobre a utilização de implantes como ancoragem intra-oral ter sido feito por Gainsforth e Higley em 1945, somente após 1965, quando Br$$anemark et al. introduziram o conceito de osseointegração, começou-se a utilizá-los para estabelecer ancoragem intrabucal. Em 1984, Roberts publicou o primeiro trabalho relacionando a implantodontia com a ortodontia, concluindo que os implantes dentários permaneciam estáveis quando submetidos a esforços necessários para movimentação ortodôntica dos elementos dentários, começando assim, um novo campo de pesquisa na odontologia. Com o surgimento de implantes de tamanhos menores, a sua utilização em outros locais, não somente no rebordo alveolar, possibilitou o aumento da ancoragem em casos sem ausências dentárias. O primeiro relato na literatura de implantes utilizados apenas como ancoragem ortodôntica foi feito por Triaca et al. em 1992 em que foi mostrado o implante palatino. Block e Hoffman em 1995 publicaram pela primeira vez sobre os Onplants, estes dispositivos apresentando 2 mm de espessura e 10 mm de diâmetro foram desenhados para serem utilizados no palato, e por meio de uma barra transpalatina, ligar dentes escolhidos como ancoragem. Kanomi em 1997 e Costa et al. em 1998 descreveram também pela primeira vez a utilização dos mini-parafusos. Estes autores afirmam que os mini-parafusos são menos invasivos que outros implantes e Onplants, pois não é necessária a abertura de retalho cirúrgico para a sua instalação. Além disso, sua pequena dimensão permite que sejam utilizados em locais anatômicos como, por exemplo, na região interseptal entre segundo premolar e primeiro molar superior. Estes sistemas permitem aplicação de força imediatamente após a inserção e não requerem osseointegração, uma vez que deverão ser removidos após o tratamento ortodôntico ou após a necessidade da ancoragem. Os mini-parafusos são produzidos a partir de uma liga de titânio grau V, que os torna mais resistente à fratura e menos propensos à osseointegração facilitando a sua remoção quando comparado àqueles comercializados com titânio puro. Costa, Kanomi Paik e Maino ressaltam ainda que a possibilidade de infecção nos tecidos é mínima. Na tentativa de cada vez menos depender da cooperação dos pacientes e, ao mesmo tempo, conseguir novas soluções para ancoragem nos tratamentos ortodônticos, os implantes são recomendados principalmente para pacientes adultos que necessitam de ancoragem máxima (intrusão, extrusão, retração e protração) e não aceitam aparelhos extrabucais pela falta de estética e dificuldades nos relacionamentos sociais. Nos casos em que a ancoragem ortodôntica não pode ser conseguida devido à perda de elementos dentais possibilitando o uso dos implantes para posterior restabelecimento protético também tem sido bastante utilizado.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)