Efeitos do treino aeróbio em pacientes com espondilite anquilosante

• Processo: 09/16824-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2009
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2010
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
• Pesquisador responsável: Jamil Natour
• Beneficiário: Hilda Alcântara Veiga de Oliveira
• Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 09/51397-2 - Efeitos do treino aerobio em pacientes com espondilite anquilosante., AP.R
• Assunto(s): Espondilite anquilosante Tratamento Treinamento aeróbio Capacidade funcional
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: capacidade funcional | espondilite anquilosante | exercício aeróbio | Tratamento | Clínica Médica

Resumo

A espondilite anquilosante (EA) é uma doença inflamatória sistêmica que acomete principalmente o esqueleto axial e comprometendo a capacidade física global dos pacientes. O tratamento fisioterápico é parte fundamental na abordagem dos pacientes com EA. Objetivos: Avaliar o efeito do treino aeróbio na capacidade funcional, na mobilidade vertebral, na atividade da doença e qualidade de vida de pacientes com EA. Material e métodos: estudo controlado e randomizado com duração de 24 semanas com avaliações imediatamente antes da intervenção, 6, 12 e 24 semanas do início do estudo. A população será composta de 84 pacientes com diagnóstico estabelecido de EA pelos critérios modificados de Nova Iorque. Para a randomização será utilizada tábua de randomização gerada por computador. Intervenção: caminhada no limiar anaeróbio por 50 minutos associado a alongamentos por 20 minutos 3 vezes por semana por 12 semanas. O grupo controle realizará somente os exercícios de alongamento por 20 minutos 3 vezes por semana. Instrumentos de avaliação: capacidade funcional pelo BASFI (The Bath Ankylosing Spondylitis Functional Index) e pelo HAQ-S (Health Assessment Questionnaire para espondiloartropatias); mobilidade vertebral pelo BASMI (The Bath Ankylosing Spondylitis Metrologyl Índex); atividade da doença pelo BASDAI (The Bath Ankylosing Spondylitis Disease Activity Index) e VHS e proteína-C-reativa; capacidade cardiopulmonar pelo teste ergoespirométrico de rampa; teste da caminhada de 6 minutos; qualidade de vida pelo SF-36 e quantidade de analgésicos e antiinflamatórios utilizados. As avaliações serão realizadas por observador que não será conhecedor do grupo de alocação dos pacientes. Para análise estatística serão utilizados as medidas descritivas, os testes t-student e Mann-Whitney e ANOVA de medidas repetidas.