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Energia do palhiço, influência no crescimento vegetativo e na qualidade tecnológica da cana, em dois sistemas de plantio, com doses crescentes de hidrogel

Processo: 10/02035-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2010
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2011
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitotecnia
Pesquisador responsável:Tadeu Alcides Marques
Beneficiário:Elvis Lima Deltrejo Junior
Instituição Sede: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE). Presidente Prudente , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:09/52385-8 - Energia do palhico, influencia no crescimento vegetativo e na qualidade tecnologica da cana, em dois sistemas de plantio, com doses crescentes de hidrogel, AP.R
Assunto(s):Matéria orgânica   Solos   Cana-de-açúcar
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:matéria orgânica | Palhiço | Saccharum sp | solo | Cana-de-açúcar

Resumo

O objetivo do projeto de pesquisa será estimar o poder calorífico de folhas verdes, folhas secas e mistura de ambas, simulando o palhiço, e o efeito do depósito do mesmo, na área agrícola. A relação deste palhiço com a umidade do solo e a liberação de nutrientes para o desenvolvimento da cana-de-açúcar quando plantada convencionalmente e em leiras (raízes mais rasas), com utilização de polímeros hidroabsorventes, sendo que também será realizado um estudo da viabilidade econômica da utilização dos polímeros. Este estudo será realizado em soqueira de cana-de-açúcar, cultivar RB 867515, plantada em dois sistemas diferentes (leira e sulco) os quais receberão tratamentos distintos do polímero hidrogel (0, 4, 8 e 12 gramas do polímero por metro linear). Neste trabalho também será realizada avaliação deste palhiço nas análises de qualidade da matéria-prima, quando este palhiço é enviado juntamente com a cana-de-açúcar para a industrialização, na forma de impurezas. A partir da determinação do valor energético e a disponibilização de nutriente, juntamente com os efeitos agrícolas das diferentes formas que compõem o palhiço e juntando a informação sobre as interferências que este material possa promover nas análises laboratoriais, esse projeto poderá contribuir com o processo de análise de decisão que possa promover um melhor aproveitamento deste material na cadeia produtiva da cana-de-açúcar para fins energéticos. As variáveis a serem acompanhadas serão: com relação ao poder calorífico (PCS, PCI e PCU); com relação aos parâmetros tecnológicos (Pol, Brix, Pureza, AR, Umidade e Fibra); parâmetros biométricos (diâmetro médio do colmo, altura média do colmo, número de perfilhos por metro linear, número de folhas fisiologicamente ativas e número de folhas totais, Área foliar e determinação de clorofila); produtividade agrícola (toneladas de cana por hectare, toneladas de açúcar por hectare); acompanhamento da umidade do solo, mensal; análise bromatológicas e análise foliar, mensal. O experimento será implantado no Campus II da UNOESTE, sendo que o solo do experimento é caracterizado como Argissolo Vermelho-Amarelo Distroférrico, típico a moderado, textura médio-argilosa (Embrapa, 1999). O clima da região se classifica em CWA, sendo a estação chuvosa no verão e estação seca no inverno. A cultivar RB 867515 foi plantada em dezembro de 2007 e colhida em junho 2009 (18 meses), a soqueira desta cultivar será utilizada no presente estudo. A instalação do plantio será realizada em esquema fatorial (2x4x4), sendo dois os sistemas de plantios utilizados, em 2007 quando do processo de instalação da cultura e quatro doses do polímero hidroabsorvente (T1- Testemunha, T2- 4 g do polímero por metro linear, T3-8g do polímero por metro linear e T4-12g do polímero por metro linear) e quatro tratamentos com palhiço, na soqueira da cana, instalado quando da coleta do primeiro corte, em junho de 2009, sendo (T1 - testemunha, sem adição; T2 - adição de folhas verdes, na quantidade de 62,5 kg por parcela; T3 - adição de folhas secas, na quantidade de 18,75 por parcela e T4 - adição de folhas verdes e folhas secas, na quantidade de 81,25 kg (62,5 + 18,75) por parcela. A unidade experimental (parcela) será composta de cinco linhas com cinco metros de comprimento, sendo o espaçamento de 1,5m (área de 37,5 m2). As amostras serão realizadas nas três linhas internas desprezando o primeiro e o último metro das extremidades (3 linhas de 3 metros de comprimento).

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