Fotoassociação de Átomos Aprisionados em uma Armadilha de Dipolo Óptica

• Processo: 10/20423-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2011
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2013
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Física - Física Atômica e Molecular
• Pesquisador responsável: Luis Gustavo Marcassa
• Beneficiário: Carlos Renato Menegatti
• Instituição Sede: Instituto de Física de São Carlos (IFSC). Universidade de São Paulo (USP). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Armadilha de dipolo Colisões
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: armadilha de dipolo | colisões | fotoassociação | Aprisionamento e Estudo de Colisões

Resumo

As armadilhas de dipolo ópticas já foram utilizadas com sucesso para o aprisionamento de átomos e moléculas, inclusive levando à obtenção de condensados bosônicos atômicos. No momento, há propostas para o uso deste tipo de armadilha na obtenção de condensados moleculares. Contudo, para que isto ocorra é necessária a formação de moléculas no estado fundamental vibracional. Também devemos ressaltar que existe uma proposta teórica para formação de tais moléculas utilizando feixe de fotoassociação em 1064 nm. Esta proposta é muito interessante, pois sugere a utilização de um comprimento de onda o qual é utilizado em geral em armadilhas ópticas devido à relativa simplicidade de operação dos lasers de fibra.Atualmente em nosso laboratório produzimos cotidianamente amostras de átomos de Rb em uma armadilha de dipolo, com aproximadamente 2x106 átomos aprisionados, densidades da ordem de 1012 cm-3 e temperaturas da ordem 10 ¼K. Resultados preliminares em Rb, estudando a evolução temporal da população de átomos aprisionados, sugerem que a fotoassociação ocorre naturalmente em tais armadilhas. Neste projeto propomos investigar em mais detalhes a fotoassociação de tais moléculas inclusive envolvendo átomos de Rubídio e Potássio em uma armadilha óptica de dipolo.