Modernização do Capital x Formas Assemelhadas de Trabalho Escravo: A Face dos Extremos no Agronegócio Canavieiro no Pontal do Paranapanema:

• Processo: 11/03220-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2011
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2011
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
• Pesquisador responsável: Antonio Thomaz Júnior
• Beneficiário: Caio Felipe de Oliveira
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil
• Assunto(s): Agrohidronegócio Pontal do Paranapanema (SP) Agroindústria canavieira
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Agrohidronegócio | Agroindústria Canavieira | Formas assemelhadas de Trabalho Escravo | Modernização do Capital | Pontal do Paranapanema | Superexploração do trabalho | Ic

Resumo

O avanço do agronegócio da cana-de-açúcar tem aumentado significativamente nos últimos anos, impulsionado principalmente pela produção de bicombustíveis e amparada pelo forte apoio estatal. Esse ramo do agronegócio traz consigo um histórico de superexploração da mão-de-obra desde as épocas dos senhores de engenho no século XV, mas que ainda se fazem presentes nos dias de hoje. Líder em trabalho escravo, a agroindústria canavieira tem seu vetor de expansão voltado agora para a região do Pontal do Paranapanema onde esse passou a pertencer ao ramo do setor agroindustrial canavieiro. A face que estamos nos propondo entender por meio desse projeto de pesquisa tem a ver com a forma como está se dando a expansão da cana no Pontal do Paranapanema e, principalmente, as conseqüências para os trabalhadores envolvidos no corte manual, desde intensividade do processo de trabalho, formas de arregimentação, contratação e pagamento que pode caracterizar formas assemelhadas de trabalho escravo. Isto é, as relações de trabalho que se desenharão entre trabalho e capital agroindustrial canavieiro, as formas de exploração e as condições análogas de trabalho escravo presentes em outras partes do território onde se faz presente a cana-de-açúcar.