A fotografia como reconstrução da vida cotidiana: interfaces entre os processos analógico e digital

• Processo: 11/06590-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Pesquisa
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2011
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2012
• Área de conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas - Comunicação - Jornalismo e Editoração
• Pesquisador responsável: Atílio José Avancini
• Beneficiário: Atílio José Avancini
• Pesquisador Anfitrião: Philippe Léon Modeste Georges Dubois
• Instituição Sede: Escola de Comunicações e Artes (ECA). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: Université Sorbonne Nouvelle - Paris 3, França
• Assunto(s): Fotografia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Comunicação e Linguagem | Instantâneo Fotográfico | jornalismo visual | Significação na Fotografia | Vida Urbana | Fotografia

Resumo

O estudo tem como objetivo produzir flagrantes fotográficos de cidades brasileiras e estrangeiras (trabalho de campo) como contribuição para a cidadania e a compreensão da vida urbana contemporânea. As imagens em preto-e-branco com câmera analógica - já produzidas pelo pesquisador entre 2003 e 2008 - e em cor com câmera digital - a serem produzidas em Paris em 2011 - têm como método de trabalho o "momento-decisivo" do fotógrafo francês Henri Cartier-Bresson. Os instantâneos fotográficos, ligados ao "ato de reportar", é o ponto de partida para conjugar reflexões escritas sobre autores significativos do estudo da fotografia (utilizados como fundamentação teórica e humanista do fazer fotográfico). Os textos escritos de referência destacarão os conceitos elaborados pelos escritores - Gisèle Freund, Jacques Aumont, Philippe Dubois, Roland Barthes, Susan Sontag e Walter Benjamin -, relacionando e confrontando-os com os processos das novas tecnologias. Desse modo, será possível redimensionar a questão do fotográfico (do autor ao leitor) em textos da cultura, à luz do universo teórico-prático da tecnologia digital, gerado pela crise da fotografia na Comunicação como documento e informação. A reconstrução da vida cotidiana se dará pelo diálogo, de forma inédita, entre o letramento verbal e o discurso visual, criando interação (ou circulação) de sentidos. (AU)