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Hepatotoxicidade do hidroximetilnitrofural: potencial pró-fármaco antichagásico

Processo: 11/10678-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2011
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2013
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Análise Toxicológica
Pesquisador responsável:Rosangela Gonçalves Peccinini
Beneficiário:Diego Vinícius de Pontes Machado
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCFAR). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Assunto(s):Desenvolvimento de fármacos   Tripanossomicidas   Doença de Chagas   Toxicologia   Hidroximetilnitrofural   Hepatotoxicidade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:antichagásico | hepatotoxicidade | hidroximetilnitrofural | nitrofural | pró-fármaco | toxicologia

Resumo

Considerada uma das principais endemias das Américas do Sul e Central, a doença de Chagas, ou Tripanossomíase Americana, infecta atualmente cerca de 11 milhõe$s de latino-americanos e mata mais de 15 mil todos os anos. Contando atualmente com apenas dois medicamentos disponíveis no mercado,o Nifurtimox (Lampit®, Bayer) e o Benznidazol (Radanil®, Rochagan®, Roche), essa parasitose é tida como uma doença negligenciada e sofre com a escassez de uma quimioterapia adequada, combate eficiente aos vetores e pouco investimento referente a pesquisa de novos fármacos. Vale ressaltar que, no Brasil, apenas o Benznidazol é comercializado, e que há perspectiva de sua retirada do mercado. Ainda, tanto o Benznidazol quanto o Nifurtimox apresentam expressivos efeitos colaterais para o paciente, desta forma, o fator toxicológico é determinante para sua pouca utilização. Estudos apontam ainda que o tratamento iniciado com ambos os fármacos só é eficiente contra a fase aguda da doença, eque algumas cepas podem expressar elevado fator de resistência aos mesmos. Visando novas alternativas para o tratamento e que apresentem maior viabilidade, Chung et al., em 1996, utilizando a técnica de latenciação, sintetizou um derivado hidroximetilado do nitrofural - o Hidroximetilnitrofural (NFOH). Essa nova molécula mostrou boa atividade quando testada em cultura de células infectadas com T. cruzi, mais até que o benznidazol e o nitrofural. Além disso, é aparentemente menos mutagênica que seu fármaco matriz. Segundo Barbosa et al., o NFOH é promissor ainda no que diz respeito ao seu efeito tripanomicida.De acordo com o guia para estudos pré-clínicos com novos produtos, a etapa da avaliação de toxicidade da substância implica em testes com pelo menos duas espécies de mamíferos, sendo uma não-roedora. Assim, mediante o uso de parâmetros bioquímicos, o presente projeto se propõe a avaliar perfil hepatotóxico do pró-fármaco hidroximetilnitrofural em animais mamíferos não roedores (Coelhos Albinos). (AU)

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