Paulo Bellinati: Brasilidades Violonísticas

• Processo: 11/10999-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2011
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2012
• Área de conhecimento: Linguística, Letras e Artes - Artes - Música
• Pesquisador responsável: Alberto Tsuyoshi Ikeda
• Beneficiário: Fernando Rafael Marchetti
• Instituição Sede: Instituto de Artes (IA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Cultura popular
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: cultura popular | Paulo Bellinati | Violão Brasileiro | Etnomusicologia e análise musical

Resumo

Este projeto é a primeira fase de um estudo abrangente que tem por objetivo estudar obras do compositor e violonista paulista Paulo Bellinati, sobretudo aquelas que têm identificação com gêneros e expressões musicais populares como o maxixe, o maracatu, o jongo, a capoeira, etc. Busca-se principalmente a compreensão do tratamento desses gêneros enquanto material de referência composicional dentro de sua obra para violão solo. Nesta fase inicial, de cunho predominantemente documental, pretende-se catalogar as obras em ordem cronológica e reunir suas gravações e partituras editadas, pois assim, podemos observar as transformações da escrita do compositor. A obra de Bellinati já conta com mais de 65 composições. Neste trabalho catalogaremos 28 dessas peças que foram escritas para violão solo. Uma vez listadas estas composições e devidamente identificados os elementos da tradição oral brasileira contidos nas obras, deve-se então realizar um estudo básico para compreender esses gêneros e expressões musicais dentro de suas manifestações originais, ou seja, dentro dos seus contextos sociais. Por fim, serão analisados diversos aspectos musicais como: harmonia, melodia, contraponto, forma e principalmente padrões rítmicos de algumas de suas peças, podendo assim, traçar um paralelo entre a cultura popular e a linguagem violonística de Bellinati, que ao lado de outros compositores como Egberto Gismonti, Radamés Gnattali e até Heitor Villa Lobos, estreitou os laços entre o erudito e o popular na música brasileira.