Bioacessibilidade de Hg em Cichla spp., originário da Amazônia

• Processo: 11/11697-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2012
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2013
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Química - Química Analítica
• Pesquisador responsável: Jorge Eduardo de Souza Sarkis
• Beneficiário: Mariana Ayumi Sibuya Nakatsubo
• Instituição Sede: Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN). Secretaria de Desenvolvimento Econômico (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Amazônia Tucunaré Mercúrio (elemento químico) Toxicidade
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Amazonia | bioacessibilidade | Cichla spp | mercúrio | Peixes | Bioacessibilidade de elementos traços em alimentos

Resumo

O estado do Pará é um grande consumidor e produtor, de pescado do país. No entanto, os peixes dessa região vêm apresentando uma grande concentração de mercúrio (Hg) em seus tecidos em função da exposição, de forma crônica, a este metal. A origem do mercúrio na região é atribuída a atividades antropogênicas como, por exemplo, o garimpo, na procura de ouro, e as atividades de agricultura. Além disso, estudos demonstram que os rios da região liberam mercúrio em seus afluentes de forma natural através da lixiviação do solo que ocorre graças às cheias sazonais comuns nesta parte do país. O Hg apresenta características de bioacumulação nos tecidos musculares dos peixes os quais, ao serem consumidos pelos seres humanos, podem tornar-se altamente prejudiciais à saúde. Neste trabalho tem como objetivo avaliar os potenciais efeitos de bioacessibilidade de Hg presente em tecidos da espécie Cichla spp. (Tucunaré) proveniente da região Amazônica, avaliando-se o potencial grau de transferência do metal para o organismo humano. (AU)