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Do sujeito-autor ao autor-sujeito: crise de uma morte anunciada

Processo: 11/20756-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2012
Data de Término da vigência: 03 de agosto de 2014
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Teoria Literária
Pesquisador responsável:Marcos Antonio Siscar
Beneficiário:Rodrigo Silva Ielpo
Instituição Sede: Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):12/11031-1 - Teorizações de uma morte: do sujeito-autor ao autor-sujeito, BE.EP.PD
Assunto(s):Autor
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Autor | Derrida | Perec | Subjetivações | Processos de subjetivação

Resumo

A "morte do autor", anunciada por Roland Barthes no final dos anos 1960 em artigo homônimo, desenvolve-se de forma paralela à "morte" do sujeito tal como concebido pela tradição humanista. Todavia, a produção de textos autobiográficos na segunda metade do século XX não parou diante dessa crise, tendo parte da crítica aludido inclusive a um "retorno do sujeito" nas últimas décadas do século, nas quais os estudos sobre o testemunho ocupam lugar de destaque. Isso que seria uma crise da crise convida-nos, então, a uma problematização dessas mortes através da análise das obras Un homme qui dort, W ou le souvenir d'enfance, La disparition e Quel petit vélo au guidon chromé au fond de la cour, livros de Georges Perec nos quais a dramatização da inscrição do Eu na escrita aponta para uma indecidibilidade de resposta entre morte e ressurreição. Ao colocar em xeque essas polarizações, a obra desse escritor francês incita-nos a uma retomada daquilo que se convencionou chamar de "crise do sujeito" em suas relações com o campo da teoria literária francesa no período indicado, marcado fortemente pelo tournant linguistique. Ao procurar escapar das oposições assinaladas, a escritura de Perec parece indicar a necessidade de uma formulação teórica daquilo que se configuraria como uma passagem para um regime do autor em que seria necessário pensar a impossibilidade do sujeito como origem do discurso literário para além da perspectiva da despersonalização do Eu.

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