Interferência de células-tronco derivadas de tecido adiposo (ADSC) na atividade de produtos de glicação avançada (AGE) em fibroblastos cultivados oriundos de feridas de indivíduos diabéticos

• Processo: 12/00343-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2012
• Data de Término da vigência: 31 de março de 2013
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina
• Pesquisador responsável: Cesar Isaac
• Beneficiário: Pedro Ribeiro Soares de Ladeira
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Cicatrização Colágeno Células-tronco Fibroblastos Muramidase Produtos finais de glicação avançada
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: age | célula-tronco | cicatrização | colageno | lisozima | Produtos de Glicação Avançada | Cirurgia Plástica

Resumo

Na úlcera diabética ocorre ausência de ordenação das fases do reparo cutâneo, com manifestações anormais celulares e moleculares em todos os estágios da cicatrização. Há vários fatores conhecidos que contribuem para justificar a cronicidade das lesões em diabéticos, tais como acúmulo dérmico de produtos de glicação avançada (advanced glycation end products - AGEs). Esta glicação protéica na matriz de feridas é iniciada espontaneamente por reações não enzimáticas entre grupamentos amina livres de proteínas já formadas e grupos carbonila de açúcares. ADSCs são células-tronco obtidas a partir do estroma de sustentação do tecido adiposo branco que produzem substâncias biologicamente ativas que influenciam a produção de colágeno, fibronectina, FGF e VEGF. Assim, no presente estudo, pretendemos avaliar a capacidade in vitro das ADSCs modularem a atividade de produtos de glicação avançada (AGEs) em culturas de fibroblastos oriundos do tecido de granulação de feridas de membros inferiores de indivíduos diabéticos o que, possivelmente, poderá tornar-se um novo recuso no arsenal terapêutico dessa patologia. (AU)