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Problematização das teorias relativas ao hospital psiquiátrico: elos, ressonâncias e divergências entre Michel Foucault, Erving Goffman e Franco Basaglia

Processo: 11/20516-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2012
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2013
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Social
Pesquisador responsável:Hélio Rebello Cardoso Júnior
Beneficiário:Danilo Moreira Marques
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
Assunto(s):Cura   Pessoas mentalmente doentes   Pesquisa bibliográfica   Michel Foucault
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Erving Goffman | Frango Basaglia | hospital psiquiátrico | Michel Foucault | Atenção Psicossocial

Resumo

Este projeto propõe um estudo teórico sobre as análises realizadas por Michel Foucault (1998; 2000; 2006; 2010), Erving Goffman (2008) e Franco Basaglia (2001) no que diz respeito às instituições psiquiátricas, destacando temas centrais, tais como poder/saber, disciplina institucional, mecanismos de controle, processos de normalização de condutas, produção de subjetividade, entre outros. Nosso objetivo é, através de uma revisão bibliográfica, conforme destacado na metodologia, identificar possíveis elos, ressonâncias e divergências entre as posições teóricas dos autores referenciados acima. Foucault compreendia o hospital psiquiátrico como uma instituição essencialmente disciplinar. Afirmava que as práticas institucionais não visavam apenas à cura dos pacientes, mas também, o controle e do cilização de seus corpos através de mecanismos específicos, conhecidos como disciplinas. Esse controle sobre o corpo possibilitou a criação dos saberes sobre a loucura. Goffman, por sua vez, apontou o caráter totalitário do manicômio, realizando uma minuciosa descrição das práticas intra institucionais, procurando sempre privilegiar o olhar do doente mental sobre a realidade asilar. O autor mostra que o comportamento do paciente institucionalizado diz respeito muito mais a sua condição de interno do que propriamente sua doença. Já Basaglia, um dos principais críticos do modelo hospital o cêntrico, considerava o hospital psiquiátrico uma instituição absolutamente repressiva, violenta e promotora da exclusão dos indivíduos tidos como desviantes das normas sociais vigentes. Seus estudos contribuíram para o fechamento dos hospícios italianos e a consequente criação de novos modos de se compreender e tratar a loucura. (AU)

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