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A subjetividade no domínio da Semiótica

Processo: 12/06292-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2012
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2016
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística
Pesquisador responsável:Waldir Beividas
Beneficiário:Paula Martins de Souza
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):12/15309-4 - Os parâmetros epistemológicos da teoria da linguagem de Louis Hjelmslev, BE.EP.DD
Assunto(s):Semiótica   Linguagem   Psicanálise   Subjetividade   Linguistas   Dinamarqueses
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Louis Hjelmslev | Psicanálise | Semiótica discursiva | subjetividade | Semiótica discursiva

Resumo

Como sói acontecer aos grandes movimentos intelectuais, o estruturalismo assumiu algumas posturas radicais ao definir o escopo de sua investigação, de modo a delimitar as diferenças entre seus princípios e os princípios das disciplinas que antes já se ocupavam dos estudos da linguagem. Algumas dessas posturas radicais, como é o caso da "despsicologização" da linguagem, lograram fornecer à Linguística Estrutural seu estatuto de ciência independente. Por outro lado, esse gesto fundador não tardou a ser contestado por diversas disciplinas das humanidades, que acusaram o pensamento estruturalista de redutor, em relação ao objeto das ciências humanas. Ocorre que a rápida ascensão e queda desse movimento impediu o devido assentamento de suas principais ideias, e o que se entende por estruturalismo hoje, está estritamente associado aos principais mentores de seus "anos dourados", cujas ideias nem sempre convergem com as ideias de outros pensadores da estrutura. Conforme buscaremos demonstrar, Louis Trolle Hjelmslev, precursor da Semiótica da Escola de Paris, foi um dos pensadores da estrutura que não se subscreveu a tais rupturas radicais, de modo a desenvolver uma epistemologia própria ao pensamento das humanidades, pautada, não em exclusões, mas no cálculo das dependências que se estabelecem entre as diversas disciplinas humanas, a partir do principal meio de obtenção do conhecimento: a linguagem humana. Por meio de sua obra, buscaremos demonstrar que a investigação científica da significação da linguagem prescinde da exclusão da subjetividade: ao contrário, até mesmo exige sua incorporação, posto ser um fato humano constituinte da comunicação linguageira. Na esteira de um de seus grandes continuadores, Claude Zilberberg, e do principal defensor do estabelecimento da relação entre Semiótica e Psicanálise no Brasil, Waldir Beividas, esta investigação reporta-se à busca da semiotização da subjetividade. Desse modo, visamos a contribuir com o desenvolvimento da metodologia semiótica, com o fito de adequá-la à leitura dos conteúdos significativos subjetivos. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
DE FREITAS, RENATA VALERIO; TRINTINALIA, LUIZ CEZAR. Transient Analysis of the Thin-Wire Equiangular Spiral Antenna. IEEE TRANSACTIONS ON ANTENNAS AND PROPAGATION, v. 62, n. 2, p. 563-568, . (12/06292-0)
Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
SOUZA, Paula Martins de. O sujeito semiótico: uma tipologia. 2016. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) São Paulo.