Busca avançada
Ano de início
Entree

Avaliação não invasiva da sobrecarga de ferro cardíaco e hepático por ressonância magnética: comparação de métodos em 1.5 e 3.0 tesla

Processo: 11/24139-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2012
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2013
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Radiologia Médica
Pesquisador responsável:Juliano de Lara Fernandes
Beneficiário:Paulo Henrique Haddad de Souza
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Radiologia   Talassemia   Hemoglobinopatias   Sobrecarga de ferro   Ressonância magnética   Estudo comparativo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ressonância Magnética | sobrecarga de ferro | Ressonancia magnetica

Resumo

A talassemia é uma hemoglobinopatia genética bastante frequente em países mediterrâneos e no Brasil. Em sua forma homozigota, denominada talassemia major, a doença leva à necessidade de múltiplas transfusões de sangue ao longo do tempo. Embora permita uma melhora na qualidade de vida, as repetidas transfusões levam a um depósito progressivo de ferro que se acumula principalmente no fígado. Embora o fígado seja o principal órgão afetado, a maior causa de mortalidade destes pacientes está associada a complicações cardíacas devido ao acúmulo de ferro no coração levando a uma insuficiência cardíaca por miocardiopatia siderótica. Até recentemente, não existia uma forma não invasiva de se quantificar o depósito de ferro em indivíduos submetidos à múltiplas transfusões sanguíneas. Com o desenvolvimento de novas técnicas de ressonância magnética, hoje é possível se estimar de forma robusta e reprodutível as concentrações de ferro hepático e, sobretudo, cardíaco. Isto permitiu não só o melhor manejo terapêutico do esquema de quelação de ferro nestes indivíduos, mas também uma maior compreensão da fisiopatologia envolvida no processo de depósito de ferro. O principal método para se detectar o depósito de ferro cardíaco e hepático é através da técnica de T2*. Diversas técnicas de medição do T2* foram propostas, mas nunca houve uma comparação entre todas as técnicas simultaneamente. Assim, algumas dúvidas foram levantadas a partir do desenvolvimento destes diversos métodos: (1) se todas as técnicas são intercambiáveis e produzem o mesmo resultado na mensuração do ferro miocárdico e hepático; (2) se a aquisição das imagens durante a diástole nas imagens com sangue claro permite mesma acurácia diagnóstica que as demais técnicas em sístole; (3) se a utilização de processamento paralelo - que acelera de forma significativa a aquisição das imagens permitindo pausas bastante curtas - pode ser utilizada. Além destas três duvidas técnicas, com o advento e maior disponibilidade de máquinas de 3.0T, também ainda restam dúvidas se a utilização do T2* para avaliar a sobrecarga de ferro pode ser realizada nestes equipamentos, já que toda calibração de valores foi padronizada para magnetos de 1.5T. Com o rápido avanço dos aparelhos de 3.0T e maior disponibilidade deste em diversos locais, o uso destes equipamentos para pacientes talassêmicos pode também ser necessário e trazer futuras vantagens técnicas. Assim, pretendemos avaliar em pacientes com talassemia major os valores de T2* com técnicas distintas simultaneamente em aparelhos de 1.5T e 3.0T.(AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)