Avaliação dos efeitos de duas novas arilideno-tiazolidinadionas em cardiomiócitos derivados de células-tronco

• Processo: 12/08126-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2012
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2012
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Farmácia
• Pesquisador responsável: Dulcineia Saes Parra Abdalla
• Beneficiário: Renila Ferrer
• Supervisor: Jürgen Hescheler
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: University of Cologne (UoC), Alemanha
• Vinculado à bolsa: 11/24020-5 - Avaliação das propriedades angiogênicas e efeitos cardíacos de novas arilideno-tiazolidinadionas, BP.IC
• Assunto(s): Fármacos Tiazolidinedionas Células-tronco Diabetes mellitus tipo 2
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Cardiomiócitos | Células-tronco | efeitos cardíacos | Novas Arilideno-TZDs | Análises Clínicas

Resumo

As tiazolidinadionas (TZDs) são fármacos amplamente utilizados para o tratamento de pacientes com diabetes tipo 2. Apesar de sua atividade hipoglicemiante, as TZDs também apresentam efeitos pleiotrópicos na vasculatura. De fato, TZDs, incluindo a rosiglitazona e a pioglitazona, podem inibir a migração de células endoteliais e a angiogênese, processo associado às complicações diabéticas. No entanto, apesar dos efeitos benéficos descritos com o tratamento com esses compostos, efeitos adversos também são relatados. De modo importante, o ganho de peso, o aumento do risco de fraturas bem como o risco aumentado de insuficiência cardíaca são associados à terapia com TZDs. Assim, é necessário o desenvolvimento de novas TZDs com efeitos benéficos similares e menores efeitos adversos. O presente estudo, objetiva investigar os efeitos de duas novas arilideno-TZDs (ATZDs), GQ2 e GQ11 em cardiomiócitos derivados de células-tronco. Através do estágio de pesquisa de três meses no exterior no laboratório do Dr. Hescheler da Universidade de Colônia (Alemanha) pretende-se aprender técnicas que não estão prontamente disponíveis no Brasil bem como avaliar os efeitos cardíacos e cardiotóxicos das duas novas ATZDs. Este projeto será realizado juntamente com o projeto de pesquisa da pós-doutoranda Martina Rudnicki, a qual realizará estágio no exterior no mesmo laboratório, cuja bolsa BEPE foi recentemente concedida pela FAPESP (processo FAPESP n 2011/23292-1). (AU)