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Metodologias de coleta reticular, omasal e abomasal para avaliação da biohidrogenação ruminal em vacas leiteiras

Processo: 12/08955-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2012
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2013
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Zootecnia - Nutrição e Alimentação Animal
Pesquisador responsável:José Esler de Freitas Júnior
Beneficiário:Marjorye Kaori Kametani
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Alimentação animal   Ácidos graxos   Abomaso   Gorduras   Cinética ruminal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:abomaso | ácidos graxos | gordura | Vacas em lactação | Zootecnia

Resumo

O conhecimento das mudanças dos locais de digestão dos nutrientes pode explicar diferenças encontradas no desempenho, e metabolismo digestivo dos nutrientes nos ruminantes. As fistulas permitem o acesso ao lúmen do trato digestivo para coleta da digesta e para a difusão de nutrientes que são indicadores para monitorar dos aspectos químicos (hidrólise e síntese) e físicos (fluxo) da digestão. Tradicionalmente, o principal método utilizado para estimar o fluxo luminal consiste na fistula do tipo "T" com amostragem duodenal ou abomasal. Os métodos para mensurar o fluxo de nutrientes dentro do trato digestório, ate pouco tempo, eram limitados a utilização de animais fistulados no omaso, abomaso ou duodeno. Poucas pesquisas foram desenvolvidas mensurando o fluxo da digesta sem a fistulação pós-ruminal envolvendo o metabolismo de gordura. Isso por que, o processo de digestão de lipídeos em ruminantes pode considerado um dos mais complexos sendo resumido por duas principais etapas, a lipólise e biohidrogenação de ácidos graxos insaturados. O segundo pode sofrer variações dependo do sitio de coleta. No entanto, a cinética ruminal do processo de digestão de lipídeos, resumida nestes dois processos, tem sido objeto de estudo por vários anos. A biohidrogenação pode ser considerada processo de autodefesa dos microrganismos ruminais, que convertem ácidos graxos insaturados (C18:2 e C18:3) em ácidos graxos saturados, menos tóxicos à população microbiana ruminal. Além disso, esse processo reduz o fluxo intestinal de ácidos graxos poliinsaturados para duodeno e contribui para o acúmulo de isômeros do CLA, cis e trans, em produtos derivados de ruminantes. Alguns pesquisadores têm procurado alternativas apropriadas para estimar o fluxo ruminal de ácidos graxos e propuseram um método de amostragem reticular e omasal para estimar o fluxo de ácidos graxos da digesta ruminal. Em estudos mais recentes tem sido avaliado um método de amostragem reticular em substituição a amostragem omasal, considerando que para a coleta da digesta omasal e necessária a utilização de equipamentos mais sofisticados. O presente experimento será conduzido com o objetivo de avaliar metodologias de coleta reticular, omasal e abomasal para avaliação da biohidrogenação ruminal.(AU)

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