O(a) namorado(a) da minha mãe (do meu pai) e eu: caminhos da construção de um vínculo singular

• Processo: 12/12723-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2012
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2013
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia do Desenvolvimento Humano
• Pesquisador responsável: Laura Villares de Freitas
• Beneficiário: Iana Ferreira Silva
• Instituição Sede: Instituto de Psicologia (IP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Psicologia do desenvolvimento Relações familiares Família Análise do comportamento
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: C | familia | G | Jung | nova familia | psicologia analitica | Desenvolvimento social e da personalidade

Resumo

A pesquisa proposta neste projeto se insere no âmbito dos estudos mais atuais sobre relações familiares e visa contribuir para a investigação das novas temáticas que vem surgindo nesta área. Enfoca uma forma de vínculo que tem se estabelecido com bastante frequência com o aumento das separações e divórcios, desde que estes se tornaram uma alternativa natural para relações que se mostram insatisfatórias, e ante a liberdade conquistada por homens e mulheres na reestruturação de seus grupos familiares. Na rede de convivências que se estabelece no interior das novas famílias, inclui-se, cada vez com mais frequência, a figura do(a) namorado(a) da mãe (do pai). Embora, aparentemente, essa relação diga respeito apenas ao casal adulto, à medida que o tempo passa e o vínculo se fortalece, os filhos de um ou de ambos os parceiros acabam participando, interferindo ou influenciando significativamente a mesma. A partir daí, surgem inúmeros desafios, advindos, em especial, do caráter absolutamente novo que tal relação tem em nossa sociedade. O presente estudo tem como objetivo investigar as características e as principais dificuldades vividas nesse tipo de relação, bem como levantar atitudes e fatores que estejam sendo experimentados como formas positivas de enfrentar os novos desafios. Entende-se que ampliar o conhecimento sobre esse tema seja uma contribuição significativa para a compreensão de questões atuais, trazendo subsídios para o trabalho do psicólogo.(AU)