Parametrizações físicas de um modelo para a estimativa da taxa de transpiração de plantas

• Processo: 12/09316-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2012
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2015
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Agronomia - Agrometeorologia
• Pesquisador responsável: Quirijn de Jong van Lier
• Beneficiário: Angelica Durigon
• Instituição Sede: Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
• Bolsa(s) vinculada(s): 13/19374-8 - Acoplamento de um modelo físico para a estimativa da transpiração de plantas a um modelo funcional-estrutural de plantas, BE.EP.PD
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Estresse hídrico vegetal | Modelagem mecanística | Modelos de estimativa de transpiração de plantas

Resumo

A parametrização físico-mecanística da taxa de transpiração de plantas pode ser feita relacionando-a à condutância estomática, como ocorre em modelos do tipo Ags (A de taxa de assimilação líquida de CO2, e gs de condutância estomática para o vapor d'água). Um modelo desse tipo foi desenvolvido por Jacobs (1994) e descreve a taxa de transpiração em resposta a fatores ambientais, como a umidade e temperatura do ar e a radiação. O modelo desconsidera o efeito do estresse hídrico nas plantas, e para simular a taxa de transpiração de plantas sob estresse hídrico as parametrizações semi-empíricas das variáveis ponto de compensação de CO2, condutância do mesofilo gm, taxa máxima de assimilação de CO2 Am,max, respiração na fase escura da fotossíntese Rd, e distribuição angular das folhas G precisam ser adaptadas. O objetivo principal da presente proposta de pesquisa é desenvolver uma rotina numérica do modelo de Jacobs (1994) para a estimativa da taxa transpiração de plantas com parametrizações físicas adequadas para a condição de estresse hídrico. Para tanto, parametrizações físicas e semi-empíricas serão testadas para a condição hídrica ótima e a de estresse hídrico, e a adequação do tipo de parametrização a cada condição hídrica será avaliada. A metodologia seguirá as seguintes etapas: (1) revisão sistemática de literatura a fim de selecionar parametrizações físicas para o ponto de compensação de CO2, gm, Am,max, Rd, e G; (2) elaboração de rotinas numéricas com as parametrizações físicas e semi-empíricas; (3) realização de testes para determinar a sensibilidade da transpiração estimada às variáveis ponto de compensação de CO2, gm, Am,max, Rd, e G; e (4) calibração e teste das rotinas com as parametrizações físicas e semi-empíricas do modelo, utilizando-se dados obtidos em um experimento recente de campo.

Publicações científicas

(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)

DURIGON, ANGELICA; EVERS, JOCHEM; METSELAAR, KLAAS; VAN LIER, QUIRIJN DE JONG. Water Stress Permanently Alters Shoot Architecture in Common Bean Plants. AGRONOMY-BASEL, v. 9, n. 3, MAR 26 2019. (12/09316-8, 13/19374-8)

DURIGON, ANGELICA; VAN LIER, QUIRIJN DE JONG; METSELAAR, KLAAS. Forcing variables in simulation of transpiration of water stressed plants determined by principal component analysis. INTERNATIONAL AGROPHYSICS, v. 30, n. 4, p. 431-445, OCT 2016. (12/09316-8, 13/19374-8)