Estudo da interação eucalipto - vespa-de-galha Leptocybe invasa (Hymenoptera: Eulophidae): avaliação de fatores químicos, anatômicos e morfológicos da planta hospedeira

• Processo: 12/15431-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2012
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2014
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
• Pesquisador responsável: Carlos Frederico Wilcken
• Beneficiário: Rosylaine Aparecida Pereira
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
• Assunto(s): Proteção florestal Eucalipto Entomologia florestal
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Biologia de Insetos | Eucalyptus | Proteção Florestal | suscetibilidade hospedeira | vespa-de-galha | Entomologia Florestal

Resumo

Leptocybe invasa, conhecida como vespa-da-galha, é uma microvespa nativa da Austrália, que induz galhas em ramos jovens, pecíolos e nervura central de folhas de Eucalyptus spp. Seu primeiro registro ocorreu em 2000 na região do Mediterrâneo e atualmente encontra-se amplamente distribuída em várias regiões do mundo, incluindo Ásia, África, Oceania, Europa e Américas. No Brasil, a vespa-da-galha está presente desde 2008, onde se dispersou com grande velocidade para quase todas as regiões produtoras de eucalipto. As galhas induzidas pela microvespa ocasionam sérios danos às suas plantas hospedeiras, principalmente aquelas mais jovens, e sua ocorrência em viveiros de mudas tem sido preocupante.L. invasa possui a capacidade de induzir galhas em várias espécies de Eucalyptus, com preferência marcante por E. camaldulensis e seus híbridos. No Brasil a praga também foi encontrada induzindo galhas com sucesso em várias espécies e clones de eucaliptos utilizados nos cultivos comerciais. No entanto, ainda não se sabe qual a exata extensão dessa capacidade para os diversos materiais genéticos cultivados no país e quais os fatores da planta que estão relacionados com essa diferença na suscetibilidade. O presente projeto tem, portanto, o objetivo de verificar quais as espécies e clones de Eucalyptus, dentre aqueles mais cultivados no Brasil, são suscetíveis e resistentes à indução de galha por L. invasa, através de testes de preferência e efeitos sobre a biologia do inseto, e pela análise de fatores químicos, morfológicos e anatômicos das plantas hospedeiras.