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De flagelados da seca a agentes do progresso: A construção das identidades do trabalhador nacional, nas reflexões e ações do sindicato dos metalúrgicos de São Paulo nos anos de 1950.

Processo: 12/04981-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2013
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2014
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Edilene Teresinha Toledo
Beneficiário:Fabiana Ribeiro de Andrade Junqueira
Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
Assunto(s):História do trabalho   Sindicatos   Metalúrgicos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Metalúrgicos | migrações nacionais | Sindicato | História do Trabalho

Resumo

Durante a década de 1950, milhares de trabalhadores que vinham das mais diversas regiões do país como Nordeste e Minas Gerais chegaram à cidade de São Paulo, contribuindo para o vertiginoso crescimento urbano e industrial pelo qual passava a capital paulista naquele momento. Nesse período, na imprensa paulistana, nos círculos empresarias e políticos a imagem de São Paulo construía-se pautada na ideia de uma cidade do progresso, na qual o urbano era observado como um ambiente moderno e o rural era vinculado pelos diversos setores da sociedade à noção de atraso. Isso contribuiu para que, nesse período, a imagem do trabalhador nacional, advindo em sua maioria do campo, fosse constantemente associada à ignorância e a apatia política. Buscando analisar e confrontar essa construção, a pesquisa proposta neste projeto visa entender as imagens que o sindicato dos metalúrgicos construiu sobre os trabalhadores migrantes e, principalmente, como elas se relacionam com as imagens construídas, por outros setores neste período, principalmente a grande imprensa. O sindicato dos metalúrgicos de São Paulo teve uma grande atuação política na cidade neste momento histórico, participando das principais greves do período. O setor metalúrgico também se expandia naquele momento, agregando grande parte da mão-de-obra migrante. Considerando os debates mais recentes em história do trabalho, observamos o sindicato nos anos 1950, não como uma organização "cupulista" ou afastada das bases, mas sim como um local que serviu de instrumento de luta dos trabalhadores por melhorias e direitos, podendo, desse modo, ter representado muito dos anseios e necessidades dos trabalhadores nesta época.

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