Restrição de crédito, setor informal e produtividade

• Processo: 12/19628-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2013
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2014
• Área de conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas - Economia - Crescimento, Flutuações e Planejamento Econômico
• Pesquisador responsável: Mauro Rodrigues Jr
• Beneficiário: Julia Passabom Araujo
• Instituição Sede: Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Empreendedorismo Trabalho informal Informalidade Crédito bancário Produtividade Distribuição de renda
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Empreendedorismo | Informalidade | Produtividade | Restrições de crédito | Crédito e produtividade.

Resumo

A partir de um modelo padrão de empreendedorismo e crédito, como o proposto por Evans e Jovanovic (1989), este trabalho pretende analisar os efeitos de impostos e restrições de crédito sobre as escolhas ocupacionais dos agentes. Para tanto, adiciona-se ao modelo básico a possibilidade de coexistência de empreendedores atuando no setor formal e informal. A principal diferença entre estes reside no fato de que no setor formal paga-se impostos e é possível obter empréstimos mediante um colateral, dado por uma proporção da riqueza do agente. Por outro lado, no setor informal não há incidência de impostos, mas todo o financiamento da empresa deve se dar via recursos próprios. Além disso, são incluídas alíquotas de impostos sobre a massa salarial e rendimentos das empresas formais. Cada indivíduo possui uma dotação de riqueza e talento empresarial. Propõe-se, assim, um modelo que analisa a decisão estática entre trabalhar ou se tornar empreendedor, formal ou informal, ante as distorções no mercado de crédito e tributos. A partir das escolhas ocupacionais dos agentes, pretende-se analisar como estas influenciam a distribuição de renda, composição entre os setores e produtividade agregada. (AU)