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A influência dos mimos gregos literários nos poemas bucólicos de Teócrito

Processo: 12/25411-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2013
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2014
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literaturas Clássicas
Pesquisador responsável:Fernando Rodrigues Junior
Beneficiário:Fernando Rodrigues Junior
Pesquisador Anfitrião: Giovan Battista D'Alessio
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: King's College London, Inglaterra  
Assunto(s):Poesia bucólica   Língua grega   Literatura grega
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Herodas | literatura helenística | Mimo | Poesia bucólica | Teócrito | Língua e Literatura Grega

Resumo

Esse estudo se propõe a analisar as relações existentes entre os mimos gregos literários e os poemas bucólicos de temática pastoral do século III a. C. Partindo da discussão sobre a origem do corpus bucólico de Teócrito de Siracusa e seu conteúdo variado, a pesquisa buscará explorar a influência exercida pelo mimo para a criação de uma nova forma poética em hexâmetro datílico. A argumentação se baseará em dois importantes pontos: a estrutura dramática adotada na maior parte dos idílios pastorais de Teócrito preservados e as discussões literárias contemporâneas à composição desses idílios. Num contexto em que os limites entre os gêneros poéticos se tornam menos discerníveis e os poetas optam pela combinação de elementos pertencentes a diferentes gêneros de modo a criar formas poéticas novas e, ao mesmo tempo, inseridas na tradição, os idílios pastorais de Teócrito proporcionam matéria inusual à poesia hexamétrica, apresentando, em grande parte, pastores interagindo dramaticamente num cenário rural. Por meio da análise desse corpus bucólico, dos mimos gregos literários preservados integral ou parcialmente (Sófron e Herodas), dos testemunhos antigos sobre poesia bucólica e mimo e do estudo minucioso de tendências estéticas da literatura helenística nas quais as personagens fau=loi (cf. Aristóteles Poética 1448a) se tornam frequente objeto de imitação, será possível compreender a gênese dessa nova forma poética e a importância que ela adquiriu nos séculos seguintes, tornando-se modelo principalmente em língua latina. (AU)

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