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Análise de teses internalistas subjacentes à modelagem computacional da mente em uma perspectiva situada, incorporada e auto organizada

Processo: 12/24630-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2013
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2015
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - Epistemologia
Pesquisador responsável:Mariana Claudia Broens
Beneficiário:Nathalia Cristina Alves Pantaleao Strongren
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
Assunto(s):Filosofia da mente   Auto-organização
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Auto-Organização | disposições | habilidades | Internalismo versus externalismo | modelos computacionais | Filosofia da mente

Resumo

O presente projeto tem por objetivo analisar e problematizar teses internalistas/representacionistas presentes no projeto de modelagem mecânica da mente proposta pela Ciência Cognitiva. Tais teses consideram que o comportamento inteligente tem como fundamento o conhecimento proposicional originário de representações mentais. Filósofos e cientistas cognitivos contemporâneos (Dreyfus, 1972, 1993; Searle, 1980, 1987; Brooks, 1990, 1991, 2002; Clark, 1997, 1999, 2003, 2008; Chemero 2007, 2009, 2012) têm uma visão crítica a respeito da proposta tradicional na Inteligência Artificial que segue um paradigma internalista, pois não explica satisfatoriamente muitos processos cognitivos referentes ao desenvolvimento de habilidades relacionadas a performances inteligentes, especialmente as que envolvem processos auto-organizados (Debrun, 1996; Bresciani & D'Ottaviano, 2000) em ambientes não controlados. Nesse sentido, Brooks (1990, 1991, 2002) argumenta em favor de um paradigma de modelagem que seja incremental, considerando a inteligência enquanto um conjunto de habilidades desenvolvidas a partir de interações agente-mundo em ambientes não controlados. Sugerimos, com Ryle (1949), que habilidades e performances inteligentes são adquiridas e desenvolvidas a partir de disposições que se efetivam/atualizam no plano da ação. Procuraremos investigar quais seriam os requisitos a serem atendidos por modelos que pretendam instanciar habilidades ou performances inteligentes e analisar se os modelos da nova robótica propostos por Brooks atendem tais requisitos.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
STRONGREN, Nathalia Cristina Alves Pantaleao. Análise de teses internalistas subjacentes à modelagem computacional da mente em uma perspectiva situada, incoporada e auto organizada. 2015. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Filosofia e Ciências. Marília Marília.