Trabalho indígena, recrutamento e resistências no Grão Pará (1826-1831): balanço historiográfico, análise, compilação e organização de fontes

• Processo: 13/06487-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2013
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2015
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - História - História do Brasil
• Pesquisador responsável: André Roberto de Arruda Machado
• Beneficiário: Samuel Rocha Ferreira
• Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
• Assunto(s): Índios Trabalho escravo Pará História do Brasil Império
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Indio | para | Trabalho compulsório | História Indígena

Resumo

Este projeto procurará contribuir para o dimensionamento da mão de obra indígena no Pará, visando também apontar as variadas formas de emprego desses braços. Parte-se da hipótese de que o trabalho indígena, sobretudo o explorado por formas compulsórias, foi de grande importância no Pará. Dialogando com a historiografia sobre outras províncias, pretende-se problematizar a tese de que a questão indígena no XIX resume-se a um problema de terras. O recorte se dará entre 1826 e 1831, período em há acalorada discussão acerca da mão de obra: no Parlamento, discute-se o tratado que aboliu o tráfico em 1831; nas províncias debate-se como se posicionar ante ao referido acordo, que por vezes apontou os braços indígenas como solução para o fim do trato negreiro. Em 1831, um golpe põe em xeque o sistema representativo no Pará, com a deposição do presidente de província e a deportação de seus aliados. Neste ano, o Conselho Geral, composto por aliados do golpe, aprecia um novo plano de utilização de mão de obra indígena que não chega a ser implementado. Esta proposta é parte de um trabalho coletivo vinculado ao projeto Vassalos ou cidadãos, obrigados ao trabalho coordenado pelo Prof. Dr. André Machado, financiado pelo CNPQ e pela FAP/UNIFESP. Como fontes documentais, serão utilizados códices do Arquivo Público do Pará fotografados e alocados no Centro de Memória e Pesquisa Histórica da Unifesp. As discussões realizadas neste grupo, a análise de fontes primárias e bibliográficas constituirão a metodologia. Da análise de cada documento, será feito um verbete para um banco de dados, sendo que este ficará disponível aos pesquisadores em geral, e uma compilação de fontes referentes à mão de obra indígena no Pará no período estudado precedida de um texto introdutório. (AU)