Campo simbólico de criação da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - 1951

• Processo: 13/09892-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2013
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2013
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Enfermagem
• Pesquisador responsável: Luciana Barizon Luchesi
• Beneficiário: Camila Souza de Almeida
• Instituição Sede: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 12/09253-6 - Campo simbólico de criação da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - 1951, AP.R
• Assunto(s): Escolas de enfermagem História da enfermagem
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Educação em enfermagem | Glete de Alcântara | História da Enfermagem | história das instituições | história do século XXI | História da Enfermagem

Resumo

Após os primeiros anos de estudo, sobre o início dos trabalhos na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto -USP/EERP- USP (1953-1957), observou-se, como lacuna, o processo ideológico, político e legal que levou à sua criação legal (1951). Por ser esse importante recorte de estudo para a pesquisa em História da Enfermagem Brasileira, o presente estudo tem como objetivo analisar o efeito simbólico da criação da EERP-USP da Universidade de São Paulo, através da análise da documentação legal, administrativa, presente na Universidade de São Paulo, que retrate o contexto administrativo, político e ideológico da criação e instalação da EERP-USP, identificação dos agentes do campo simbólico e seus espaços de poder de luta nesse campo, assim como as estratégias empreendidas no sentido de se fazer ver e se fazer crer na imprensa escrita, a fim de anunciar a criação da EERP-USP na sociedade. Trata-se de estudo histórico, aproximando-se da perspectiva da Micro-História, pois se pretende reduzir a escala de observação do pesquisador, sem perder o contexto das ligações externas, ao qual esse microespaço se relaciona. Sob essas considerações, a presente pesquisa permite, a partir da trajetória da instalação de uma instituição, inferir o processo de imersão da Enfermagem no município de Ribeirão Preto, as relações de poder instituídas e as estratégias para se fazer ver e crer socialmente. A delimitação temporal se refere ao ano 1951. O marco refere-se a 26 de dezembro de 1951, data de promulgação da Lei Estadual nº 1467, que organizou a estrutura administrativa da FMRP-USP e criou a EERP-USP, em seu artigo de número 13. Em relação ao texto jornalístico, será utilizada, para sua análise, a matriz estruturada por Fernando Porto (2007), além de conceitos sobre a análise de diagramação do texto jornalístico de Arnold (1965) e Silva (1985). Os jornais serão selecionados, dentre os disponíveis no Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto. Os procedimentos aqui realizados já estão contemplados em projeto de contratação docente, da coordenadora do presente projeto, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da EERP-USP, Protocolo nº 0970/2008, Origens da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto sob a Ótica de Glete de Alcântara, que, em sua primeira etapa, focou a história da EERP-USP, no período de 1953 a 1961, mas que já possuía autorização para manuseio de arquivos e uso de documentos para o período de 1951 a 1961. A análise superficial dos documentos será norteada pelas definições de Bardin (1977), no que se refere à análise documental e os resultados serão discutidos à luz das noções de luta simbólica, campo, campo jornalístico e capital cultural do sociólogo Pierre Bourdieu, referente à teoria do mundo social. (AU)