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A duração do efeito analgésico da crioterapia na dor perineal no pós-parto: ensaio clínico aleatorizado

Processo: 12/19957-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2013
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2015
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Enfermagem - Enfermagem Obstétrica
Pesquisador responsável:Sonia Maria Junqueira Vasconcellos de Oliveira
Beneficiário:Adriana Amorim Francisco
Instituição Sede: Escola de Enfermagem (EE). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Crioterapia   Períneo   Período pós-parto   Analgesia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Crioterapia | Períneo | Período de pós-parto | Enfermagem Obstétrica

Resumo

A bolsa de gelo é empregada após o parto vaginal para reduzir edema e prevenir hematomas. No alívio da dor perineal o uso da bolsa de gelo é menos difundido, pois faltam informações para utilizar essa prática de forma segura e eficaz. O emprego do gelo no tratamento da dor no períneo justifica-se por ser de fácil aplicação, não invasivo, de baixo custo, com poucos efeitos colaterais e contraindicações e pela capacidade do resfriamento localizado de reduzir a reação inflamatória, a formação de edema e a dor. Porém, ainda não está claro a duração da analgesia perineal após a aplicação de bolsa de gelo o que impossibilita estabelecer com segurança o intervalo de tempo entre as sessões e o desenvolvimento de protocolos para prática clínica. Objetivo: avaliar a manutenção da analgesia perineal 2h após a aplicação de bolsa de gelo no períneo por 20min. Método: ensaio clínico controlado, aleatorizado com cegamento do avaliador do desfecho, que será realizado no Amparo Maternal, São Paulo. Participarão do estudo mulheres no pós-parto normal internadas no AC, que atenderem os critérios de inclusão: idade igual ou maior de 18 anos, feto único, a termo, em apresentação cefálica, 6-24h de pós-parto, dor perineal maior ou igual a 3, não receber anti-inflamatório, aplicação de gelo ou outro tratamento local nas primeiras 24h após o parto, sem analgesia raquidiana ou peridural, sem intercorrências clínicas ou obstétricas, com RN em boas condições clínicas. As puérperas serão divididas em dois grupos: Grupo A- receberão única aplicação de bolsa de gelo no períneo por 20min e Grupo B- mulheres não submetidas à crioterapia. A amostra foi calculada com base em um estudo piloto realizado na mesma Instituição, que identificou melhora de 30% na dor em 71,2% no grupo experimental e 41,2% no controle. Assumindo um efeito do tratamento semelhante ao do estudo piloto, alfa 5% e poder do teste de 80%, serão necessárias 33 puérperas por grupo. Para aleatorização será empregada uma tabela randomizada gerada por computador e identificada com código numérico. A sequência numérica que será recortada e colocada em envelope opaco, numerado e fechado por pessoa alheia ao estudo e aberto pela pesquisadora no momento da inclusão da mulher no estudo. A intervenção será única aplicação de bolsa de gelo no períneo por 20min. O desfecho primário será a redução da magnitude da dor perineal, avaliada pela escala numérica antes, imediatamente após e 2h depois da aplicação da bolsa. Os desfechos secundários serão: temperaturas perineais, consumo de analgésico e impacto da terapia nas atividades diárias. As variáveis qualitativas serão apresentadas por meio de frequências e as quantitativas por médias, medianas e medidas de dispersão. A aderência das variáveis quantitativas à distribuição normal será avaliada por meio do teste de Kolmogorov-Smirnov e a homocedasticidade das variâncias através do teste de Levene. Se as variáveis tiverem distribuição normal e razoável variância entre as médias, serão submetidas ao teste t, se não atenderem aos requisitos para os testes paramétricos, serão realizados os testes não paramétricos correspondentes. A variável dependente dor perineal, será dicotomizada e relacionada por meio do teste Qui-quadrado ou exato de Fisher, com as variáveis: faixa etária, paridade, ocorrência e tipo de trauma perineal, presença de sutura e peso do RN. As que tiverem significância estatística igual ou menor que 0,20, serão relacionadas por meio de regressão múltipla. A significância será de 0,05 com 95% de grau de confiança para todos os testes estatísticos. O estudo piloto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem da USP (processo no1119/2012/CEP-EEUSP). Por tratar-se de uma ampliação do estudo piloto quanto ao período de pós-parto, será feito um adendo ao comitê detalhando as especificidades do atual projeto. A participação das mulheres será voluntária, após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
FRANCISCO, Adriana Amorim. A duração do efeito analgésico da crioterapia na dor perineal no pós-parto: ensaio clínico randomizado. 2015. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Escola de Enfermagem (EE/SBD) São Paulo.