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Garantias governamentais e competitividade no setor financeiro

Processo: 13/04257-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 31 de julho de 2013
Data de Término da vigência: 27 de fevereiro de 2014
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Administração - Administração de Empresas
Pesquisador responsável:Rafael Felipe Schiozer
Beneficiário:Rafael Felipe Schiozer
Pesquisador Anfitrião: Franklin Allen
Instituição Sede: Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP). Fundação Getúlio Vargas (FGV). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Pennsylvania, Estados Unidos  
Assunto(s):Finanças   Crise financeira   Bancos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Crises financeiras | estabilidade financeira | garantias implícitas | seguro depósito | Too Big To Fail | Finanças

Resumo

Durante meu período de visita a Wharton, trabalharei simultaneamente em dois estudos, em temas bastante correlatos. Haverá sinergias entre os dois projetos, já que boa parte da literatura é comum a ambos os estudos. Ambos estão também bastante relacionados aos meus últimos trabalhos publicados e/ou submetidos para publicação, que tratam de estabilidade financeira, regulação de sistemas bancários e efeitos de crises financeiras, temas bastante atuais na literatura de Finanças. O primeiro projeto é para um estudo cross-country sobre a percepção de depositantes acerca de garantias governamentais implícitas dadas aos bancos (popularmente conhecida como política de salvamento de bancos grandes demais para falir). Como estratégia de identificação empírica, serão usados dois choque exógenos: i) a crise financeira global de 2008/09 e; ii) a crise da dívida soberana de países da zona do Euro em 2010/11. A ideia subjacente é que, na primeira crise, bancos considerados sistemicamente importantes tenham recebido recursos de depositantes em virtude de gozarem de uma garantia implícita (e às vezes explícita) dos governos. No segundo choque, dada a situação fiscal fragilizada de alguns países, seus grandes bancos teriam pouca chance de serem salvos em caso de dificuldades, ao contrário de grandes bancos de países com situação fiscal sólida. Nossa hipótese é que as subsidiárias de bancos com presença internacional, mas sediados em países com situação fiscal frágil (por exemplo, Banco Santander) estejam em desvantagem competitiva em relação a bancos similares cujas matrizes têm situação fiscal sólida (por exemplo Deutsche Bank, Standard Chartered).O segundo estudo investiga a transmissão de crises financeiras para o crédito, utilizando como choque exógeno a crise financeira global que se seguiu à quebra do Lehman Brothers em 2008. Trata-se de um estudo no âmbito do sistema financeiro brasileiro, mas com grande possibilidade de ampliação para um estudo com diversos países emergentes. (AU)

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