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A formação da sociedade secular no Brasil: controvérsias religiosas sobre a educação pública de 1927 a 1961

Processo: 13/16433-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2013
Data de Término da vigência: 22 de maio de 2016
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia
Pesquisador responsável:Paula Montero
Beneficiário:Carlos Eduardo Valente Dullo
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):14/18063-1 - Educação religiosa e secular: uma abordagem comparativa, BE.EP.PD
Assunto(s):Catolicismo   Secularização   Esfera pública   Antropologia da religião
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Catolicismo | Controvérsia Pública | Esfera Pública | Fernando de Azevedo | secularismo | Antropologia da Religião

Resumo

O projeto de pesquisa visa analisar a formação de uma sociedade secular no Brasil da primeira metade do século XX. A proposta consiste em observar as controvérsias públicas e as disputas que circundaram a criação da educação pública laica. Três casos serão discutidos: o primeiro é a "Reforma Fernando de Azevedo", feita no Distrito Federal de 1927 a 1930; o segundo é o embate entre os "pioneiros" da Escola Nova e o grupo católico nos anos 1930; o terceiro é o longo embate (1948 a 1961) para estabelecer os rumos legais das Diretrizes e Bases da educação nacional. Fernando de Azevedo é o elemento de continuidade, presente e relevante em todos os três casos: foi o responsável pela primeira Reforma educacional, redator do Manifesto dos "pioneiros" de 1932 e, também, do Manifesto de 1959, Mais uma vez convocados, em que reorganizou a luta pela escola pública, em oposição aos interesses do grupo católico e das escolas privadas. A hipótese é a de que o embate existente entre dois projetos sócio-políticos - o de uma sociedade cristã católica e o de uma sociedade secular - foi constitutivo da secularidade no Brasil. A pesquisa insere-se, portanto, no debate mais amplo da "formação do secular" e na maneira pela qual se constituiu no Brasil, desde a Primeira República, uma esfera pública permeada pelo embate entre religião e política.

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