Marcas das ausências no espaço: implicações das imagens da cidade no planejamento urbano de Florianópolis

• Processo: 13/21688-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
• Data de Início da vigência: 20 de janeiro de 2014
• Data de Término da vigência: 19 de julho de 2014
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
• Pesquisador responsável: Adyr Apparecida Balastreri Rodrigues
• Beneficiário: Maria Helena Lenzi
• Supervisor: Maria Gravari-Barbas
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne, França
• Vinculado à bolsa: 11/18559-9 - Marcas das ausências no espaço: implicações das imagens da cidade no planejamento urbano de Florianópolis., BP.DR
• Assunto(s): Planejamento territorial urbano Espaço urbano Turismo Geografia do turismo Florianópolis (SC)
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: imagens da cidade | planejamento urbano | Turismo | Geografia do Turismo

Resumo

O fenômeno turístico é complexo e de grande expressão na atualidade. Relaciona interesses, investimentos, desejos e expectativas dos mais diversos atores, desde os responsáveis pelo planejamento urbano das cidades até os ativistas ambientais, os proprietários de imóveis, o setor hoteleiro, os antigos e novos habitantes, as agências de turismo e publicidade, bem como os próprios turistas. No presente estudo, esse fenômeno se mostra mais do que tudo histórico e, por isso, portador de diferentes sentidos, lógicas e dinâmicas; um fenômeno em movimento. Para viabilizar esta pesquisa, partimos do estudo de caso da cidade de Florianópolis - capital do estado de Santa Catarina, ao sul do Brasil - e realizamos revisão bibliográfica sobre questões teórico-metodológicas que abordam as relações entre turismo e Geografia; pesquisa sobre a história do turismo em Florianópolis; e consulta em fontes primárias e secundárias. Com isso, objetivamos aprofundar a ideia de que os chamados lugares turísticos não são fruto apenas de uma "invenção", mas são reinventados de acordo com os diferentes papeis que a atividade turística desempenha, ao longo dos anos, tanto nos imaginários quanto nas divisas geradas - o que nos levou a elaborar uma periodização dos sentidos do turismo na cidade de Florianópolis, dos anos 1930 à atualidade. Esses sentidos, segundo nossa perspectiva, são compreendidos como discursos e abarcam materializações e imaginários que resultam, sobretudo, do amálgama de duas ordens do real (material e imaginária). (AU)