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A trajetória dos acampamentos-aldeias de São Paulo: reconstruindo os caminhos

Processo: 13/21848-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2013
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2015
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Antropologia Rural
Pesquisador responsável:Nashieli Cecilia Rangel Loera
Beneficiário:Maiane Fortes Ribeiro
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:10/02331-6 - As formas de acampamento, AP.JP
Assunto(s):Análise socioeconômica   Acampamentos   Posse da terra   Índios   Guarani   Estado (política)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Acampamentos Indígenas | demandas sociais coletivas | Estado | Guaranis | trajetória | formas de demanda social

Resumo

A pesquisa de campo e o levantamento sócio econômico realizado pela equipe do projeto Jovem Pesquisador em acampamentos-indígenas de Itaporanga e de Barão de Antonina (sendo eles: Apuaú, Tekoa Porã e Karuguá), do interior de São Paulo, forneceram questões importantes para a compreensão de novas formas de acampamento como variações de um modelo de demanda social. Em entrevistas com as famílias desses acampamentos-aldeias, vinculadas entre si por laços de parentesco, se destaca o papel de determinadas lideranças indígenas na mobilização das famílias no processo de ocupação da terra. Lideranças que acabam se tornando caciques nos novos espaços ocupados. Nas narrativas dos indígenas, a confiança na liderança (que normalmente faz parte da parentela) aparece como central na decisão de ocupar a terra. No acampamento Tekoa Porã, por exemplo, o líder que encabeçou a ocupação não era cacique na aldeia da reserva em que moravam, mas foi quem organizou os parentes, estudou o lugar a ser ocupado e arrumou a infraestrutura necessária para que a ocupação fosse realizada. Nesse processo, ele se tornou o novo cacique do novo acampamento-aldeia e, a partir desse momento, é ele quem media as relações entre o grupo de acampados e o Estado. Diante disso, percebemos a importância de investigar o percurso do grupo de parentelas que conforma os três acampamentos acima mencionados, assim como o processo de formação de novas lideranças e o papel que desempenham nas negociações com representantes do Estado. Uma vez que, como pudemos constatar em campo, a trajetória das lideranças é central na compreensão de novas formas de acampamento. (AU)

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