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La Concretezza: elementos de uma teoria filosófica da cultura no Renascimento de Eugenio Garin

Processo: 13/21946-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2014
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2017
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Olgária Chain Féres Matos
Beneficiário:Élcio de Gusmão Verçosa Filho
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Renascimento   Teoria da cultura
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ciências Humanas | cultura | Filosofia | História | Humanismo | Renascimento | Teoria da Cultura

Resumo

Este projeto propõe o exame da noção de concretezza que está no centro da prática historiográfica de Eugenio Garin (1909-2004). A sua intenção é verificar se e em que medida essa noção, toda própria do autor, é capaz de fornecer elementos para a articulação de uma teoria da cultura original que transcenda o campo restrito em que Garin atuou, o Renascimento italiano. Para isso, se faz necessário examinar a maneira como ele a articulou e desenvolveu ao longo dos seus estudos renascentistas, em especial na sua concepção do Humanismo. A resposta de Garin aos desafios implicados na leitura da Renascença foi recusar os grandes esquemas explicativos derivados das filosofias "científicas" da história do século XIX para entendê-la como a época da afirmação da "cultura", uma realidade que ele busca apreender tão precisamente quanto possível como o universo concreto do fazer humano na multiplicidade das suas articulações, prescindindo, nessa tarefa, dos conceitos usuais de "sistema" e "estrutura" que normalmente têm orientado a pesquisa no campo cultural. Por outro lado, para Garin esse fazer não é mera prática desprovida de pensamento, a ser entendida em oposição ao pensamento, mas a expressão de uma filosofia precisa, em grande parte desenvolvida por "não-filósofos" a partir de uma certa leitura do neo-platonismo, que se entende e se resolve na prática e que, assim, se exprime nas preocupações e atividades típicas do período. Para Garin, o "Humanismo", que dele recebe uma extensão e uma definição bem peculiares, é a elaboração complexa e autoconsciente dessa visão, uma visão que é ela mesma, desde logo, um "método". Esse método busca apreender aquilo que Garin chama de la Concretezza. A hipótese central desse estudo é que a Concretezza de Garin pode e deve ser entendida como a noção-guia de uma teoria particular do significado do fazer humano como cultura, e do próprio ser humano como fazer. É o significado filosófico dessa noção nas suas fontes e articulações precisas que este projeto se propõe a investigar. (AU)

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