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Seguimento a médio prazo do processo de reparação do tendão calcâneo após a secção percutânea no pé torto congênito tratado pelo método de Ponseti

Processo: 13/24479-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2014
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2015
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Daniel Augusto Carvalho Maranho
Beneficiário:Fábio Henrique Luiz Leonardo
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Deformidades do pé   Ultrassonografia   Tendão do calcâneo   Pé torto
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:deformidades do pé | pé torto | Tendão do calcâneo | Ultrassonografia | Ortopedia Pediátrica

Resumo

O pé torto congênito é uma das deformidades congênitas mais comuns do pé, e o diagnóstico é basicamente clínico e facilmente realizado. Historicamente, o tratamento sempre representou desafio para o cirurgião ortopédico. Atualmente, o método de Ponseti ganhou grande popularidade em toda a comunidade ortopédica, devido às altas taxas de resolução, com menor índice de recidivas, complicações e reoperações, além de elevados índices de funcionalidade e satisfação.Um dos pontos fundamentais no tratamento pelo método de Ponseti é a secção percutânea do tendão calcâneo para correção da deformidade residual em equino após as trocas seriadas de gesso. No entanto, existe receio no meio ortopédico quanto à segurança do procedimento e à capacidade de reparação do tecido tendíneo. Existem evidências clínicas a longo prazo que sugerem completa reparação tendínea.Após a secção completa de um tendão e criação do afastamento entre os cotos, forma-se inicialmente um hematoma, que com o passar do tempo, evolui para um tecido de cicatrização cuja composição celular depende de vários fatores como idade biológica, localização, suporte sanguíneo e tipo de tendão, entre outros. No processo de reparação intrínseca, essa cicatriz sofre diferenciação para tecido predominantemente tendíneo.Acredita-se que as crianças com pé torto congênito desenvolvam o processo de reparação tendínea predominantemente intrínseco. Recentemente, estudos ultrassonográficos têm reforçado esta hipótese. A ultrassonografia é considerada o método de imagem padrão ouro para avaliação do aspecto do tecido tendíneo, por ser exame simples, de baixo custo, sem radiação ionizante, e sem riscos para o paciente. Técnicas mais recentes como a sonoelastografia permitem avaliar a resistência tecidual contra deformação aplicada pelo transdutor, o que gera informações indiretas da dureza e rigidez do tecido cicatricial.Nossa instituição tem estudado pioneiramente o processo de reparação do tendão calcâneo no pé torto congênito tratado pelo método de Ponseti. O grupo de pacientes do estudo apresentou comprovação ultrassonográfica da secção completa do tendão calcâneo, e as avaliações ultrassonográficas de até um ano após tenotomia mostraram um processo de reparação cujo aspecto sugeriu ser tecido predominantemente tendíneo. A proposta deste estudo é reavaliar estes pacientes após cerca de cinco anos pós-tenotomia, para estudar a médio prazo o processo de reparação tendínea. O tendão será avaliado com relação à espessura, ecogenicidade, espessamento focais, aderências peritendíneas e capacidade de deformação pela sonoelastografia.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
MARANHO, D. A.; LEONARDO, F. H. L.; HERRERO, C. F.; ENGEL, E. E.; VOLPON, J. B.; NOGUEIRA-BARBOSA, M. H.. The quality of Achilles tendon repair five to eight years after percutaneous tenotomy in the treatment of clubfoot CLINICAL AND ULTRASONOGRAPHIC FINDINGS. BONE & JOINT JOURNAL, v. 99B, n. 1, p. 139-144, . (13/24479-3)