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Um romance-manifesto: La vida breve, de Juan Carlos Onetti

Processo: 14/09668-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2014
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2014
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literaturas Estrangeiras Modernas
Pesquisador responsável:Wilson Alves Bezerra
Beneficiário:Amanda Fanny Guethi
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Literatura uruguaia   História latino-americana   Teoria literária   Análise de conteúdo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Juan Carlos Onetti | La vida breve | literatura latino-americana | literatura uruguaia | Modernidade literaria | narrativas encaixadas | Literatura Latino-americana

Resumo

O presente projeto se propõe a analisar a obra La vida breve (1950), do uruguaio Juan Carlos Onetti, como um romance-manifesto compreendendo-o como um texto que elabora definitivamente os traços temáticos e estilísticos do autor: a criação de narrativas encaixadas nas quais personagens criam histórias, realidades e outros personagens, evidenciando os processos de elaboração ficcional; a cidade como espaço representativo de seu tempo e a linguagem urbana como meio e como forma de uma nova literatura uruguaia. Além disso, esse romance divide sua obra em fase inicial e fase madura. Romance-manifesto, também, porque tal obra é romanesca e ficcional por sua estrutura e sua finalidade estética e é, ao mesmo tempo, manifesto literário de seu autor em um mesmo corpo textual. É sua poética escrita pela prática crítica, é processo e resultado (BECERRA, 2009), indissociável de sua obra literária e crítica precedentes. Essa discussão será empreendida de modo a relacionar o escopo do conceito romance-manifesto ao contexto de modernidade literária latino-americana conforme a descrevem Octavio Paz (2013[1974]) - crítica -, Carlos Fuentes (2013[1969]) - ambígua e enajenada - e o próprio Onetti, a partir de alguns de seus textos críticos: "Creemos que la literatura es un arte. Cosa sagrada en consecuencia: jamás un medio, sino un fin." (ONETTI apud VERANI, 2009[1981]:8) (AU)

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