O discurso especialista e seu lugar na história dos encaminhamentos de crianças para a saúde: uma análise histórico-crítica

• Processo: 14/14193-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2014
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2015
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Psicologia
• Pesquisador responsável: Cláudia Aparecida Valderramas Gomes
• Beneficiário: Jéssica Magalhães Andrade
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
• Assunto(s): Psicologia escolar Saúde da criança
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Psicologia | Queixa Escolar | Saber especialista | Saúde | Psicologia Escolar

Resumo

Assiste-se a uma crise envolvendo a infância que compreende violências como abusos, abandonos, agressões, exploração do trabalho infantil, fome e um crescente número de encaminhamentos equivocados de crianças que vivenciam problemas no ambiente escolar e amiúde, são dirigidas aos serviços de saúde mental. A pesquisa parte da hipótese de que a demanda infantil por serviços especializados parece surgir conforme a criação dos saberes técnicos pré-existentes e não o processo inverso. Objetiva-se identificar por meio de um levantamento teórico-bibliográfico, os marcadores históricos que evidenciem o processo de encaminhamentos de crianças com dificuldades escolares, inicialmente enviadas à Educação Especial e hoje dirigidas aos serviços de saúde mental, sobretudo aos psiquiatras, neurologistas e psicólogos. O método utilizado será o levantamento teórico-bibliográfico a partir de artigos publicados no período de 2001 a 2013, localizados em plataformas acadêmicas nacionais (sistema online), por meio de palavras-chave concernentes à temática de estudo. Almeja-se contribuir para uma análise qualitativa histórico-crítica dos elementos que intensificaram o processo de encaminhamento de escolares aos serviços de saúde produzindo-se um mapeamento deste fenômeno, refletir sobre o papel do especialista na interface saúde- educação e discutir a inserção do discurso médico-psicológico na escola e suas consequências no tocante aos encaminhamentos, além de analisar qual a contribuição do especialista com outros saberes que conformam o processo educativo e exaurem os papéis de pais e professores. (AU)