Perfil biodinâmico de entrada dos trocares e agulhas de veress em cirurgias laparoscópicas

• Processo: 14/18082-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2014
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2015
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
• Pesquisador responsável: Carlo Camargo Passerotti
• Beneficiário: Ricardo Kyoiti Sant Anna
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Urologia Difusão rotacional Colecistectomia laparoscópica Agulhas Laparoscopia Procedimentos cirúrgicos operatórios
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Laparoscopia | trocares | Urologia

Resumo

Após a realização da primeira colecistectomia laparoscópica em 1987, tem se aumentado o números de procedimentos cirúrgicos abdominais por via laparoscópica. Contudo, junto com essa inovação também surge a preocupação com complicações no acesso cirúrgico através da agulha de Veress e do Trocar, cuja importância já fora relatada em estudos anteriores. O mesmo autor desse projeto (CP), demonstrou em outro trabalho que existe um perfil de força na inserção dos trocares representados por dois picos de força: o primeiro ao atravessar a fáscia e o segundo ao atravessar o peritônio. Contudo, a máquina usada para este estudo anterior não realizava o movimento rotacional dos trocares, impossibilitando o uso de alguns tipos de trocares e tornando o estudo incongruente à técnica usada comumente pelos cirurgiões. Portanto foi desenvolvido um sensor em forma de luva que fica na mão dominante do cirurgião e que mede a força usado sobre o trocar para atravessar a parede abdominal, levando em conta o movimento rotacional. Dessa maneira o objetivo deste estudo é avaliar a força, tempo, distância e deformação da fáscia e do peritônio ao introduzir o trocar, com movimento rotacional, dentro da cavidade abdominal do porco. Planejamos usar 80 porcos para testar 30 tipos diferentes de trocar (10 punções para cada trocar), o sensor em forma de luva acoplado a um computador e uma câmera de alta velocidade (para avaliar deformação da fascia e distância percorrida pelo trocar).