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Vozes da economia solidária: narrativas de resistência no mundo do trabalho

Processo: 14/50801-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2015
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2018
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Social
Pesquisador responsável:Leny Sato
Beneficiário:Cris Fernández Andrada
Instituição Sede: Instituto de Psicologia (IP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Memória social   Trabalho   Economia solidária
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Economia Solidaria | Memoria Social | Psicologia Social | Resistencia | Titulo | Trabalho

Resumo

A partir da crise do emprego dos anos noventa, a economia solidária viveu notável expansão nos últimos anos, em dimensões, dilemas e complexidades, como apontamos em estudos anteriores. A necessidade de gerar trabalho e renda, por meio de um paradigma econômico anti-hegemônico numa sociedade capitalista, exigiu de seus trabalhadores a arquitetura de ações políticas e econômicas complexas novas formas de comercializar serviços e produtos, de obter crédito, de gerir os processos de trabalho, de organizarem-se politicamente. O ânimo que imprimem nestas ações é resistente e as dificuldades são imensas. A economia solidária brasileira atualmente configura-se como um importante movimento de resistência no mundo do trabalho, referência para organizações de trabalhadores no exterior, especialmente em países que atravessam crises econômicas severas. O objetivo principal deste projeto é compreender as origens da economia solidária brasileira a partir da perspectiva de seus pioneiros. Como resultados, pretende-se produzir um conjunto de narrativas sobre a fundação do movimento. Assim, espera-se contribuir para a compreensão das circunstâncias que orientaram os trabalhadores da economia solidária a organiza-la, e para o registro da memória social do movimento e deste momento histórico da classe trabalhadora brasileira. Para tanto, contamos com uma longa experiência investigativa no campo, especialmente com métodos qualitativos de pesquisa, e com uma expressiva rede de contatos. Pretende-se ainda dar continuidade a uma linha investigativa que vem sendo desenvolvida no Instituto de Psicologia da USP desde 1999, na interface entre psicologia social do trabalho e economia solidária, de modo a alargar as possibilidades de pesquisa e intervenção neste campo de recente conformação. (AU)

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