Engenharia de ecossistemas: o efeito da sinergia entre organismos cooperadores

• Processo: 15/06173-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2015
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2015
• Área de conhecimento: Interdisciplinar
• Pesquisador responsável: José Fernando Fontanari
• Beneficiário: Caroline Franco
• Instituição Sede: Instituto de Física de São Carlos (IFSC). Universidade de São Paulo (USP). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Ecossistemas Biodiversidade Biogeografia Dinâmica de populações Habitat
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: construção de niches | Dinâmica de Populações | engenharia de ecossistemas | Dinâmica de populações

Resumo

Organismos interagem com o ambiente e alguns, ditos engenheiros de ecossistemas, são capazes de modificar os seus habitats de modo a otimizar suas chances de sobrevivência e reprodução. Como essas modificações podem perdurar por várias gerações, a engenharia de ecossistemas ou construção de niches pode ter consequências importantes para o processo evolutivo. Nesse projeto vamos utilizar o modelo de Gurney & Lawton (1996) para investigar como diferentes formas de colaboração no processo de transformação de habitats (sinergia positiva e negativa) influencia a dinâmica de populações de engenheiros de ecossistemas. O elemento diferencial dessa dinâmica é o fato do número de habitats, os quais podem existir em três formas distintas - virgem, usável e degradado, ser uma variável dinâmica que influencia e é influenciada pela população de engenheiros em um dado instante. A transformação de habitats virgens em habitats usáveis pelos engenheiros de ecossistemas envolve trabalho cooperativo entre eles. O modelo original considera que a eficiência desse processo transformativo escala linearmente com o tamanho da população e nosso objetivo é tratar os casos em que a eficiência escala sublinearmente (sinergia negativa) e superlinearmente (sinergia positiva) com o tamanho da população.