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(Im)possibilidades de um 'lar na palavra': escritoras de língua alemã no exílio latinoamericano após 1933

Processo: 14/26169-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2015
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2017
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Teoria Literária
Acordo de Cooperação: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Pesquisador responsável:Márcio Orlando Seligmann-Silva
Beneficiário:Patricia da Silva Santos
Instituição Sede: Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):América Latina   Holocausto judeu   Testemunho   Mulheres
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:América Latina | Holocausto | literatura de exílio | mulheres | Testemunho | Teoria e história da literatura

Resumo

Proponho uma reflexão sobre a literatura de exílio de língua alemã após 1933 e suas relações com a shoah, tendo como fonte primária obras redigidas por escritoras que se refugiaram na América Latina após serem perseguidas pelo regime nacional-socialista. A proposta tem uma dimensão dupla e complementar: por um lado, pretendo lidar, de um ponto de vista relativamente mais empírico, com as obras de nove escritoras exiladas em países latinoamericanos, visando o resgate de trajetórias delegadas parcialmente ao esquecimento, a discussão sobre nexos históricos locais e suas relações com o surgimento, as formas de exposição e o destino dos registros literários. As escritoras são: Doris Dauber, exilada na Argentina; Hilde Domin, na República Dominicana; Paula Ludwig, Susanne Bach e Marthe Brill, no Brasil; Lilo Linke, no Equador; Lenka Reinerová, Alice Rühle-Gerstel e Anna Seghers, no México. Por outro lado, pretendo lidar com a questão de cunho mais teórico pertinente à estética inerente à literatura de exílio (sobretudo o teor testemunhal e suas possibilidades e dificuldades de exposição do "real"). O primeiro objetivo deve possibilitar o acesso a nomes e obras relativamente pouco visitados e o segundo deve viabilizar uma contribuição e um diálogo com as reflexões em torno das (im)possibilidades da arte após o período de catástrofes vivenciado no século passado. (AU)

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