Pichação: identificação, perversão e exclusão social

• Processo: 15/04296-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2015
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2015
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Psicologia
• Pesquisador responsável: Joao Angelo Fantini
• Beneficiário: Vicente Hugo Sanches Paino Pereira
• Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Psicanálise Espaço público Análise do discurso Marginalidade social
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Intolerância | Pichação | Psicanálise | Psicanálise

Resumo

A apropriação de espaços públicos para inscrições de frases, marcas ou desenhos, como no grafite e na pichação, são um fenômeno observados em grandes centros urbanos em todo o mundo mas não somente neles. No Brasil a pichação, ao contrário do grafite, se tornou socialmente marginalizada, com respaldo de leis e ações de políticas públicas contra a prática. A pichação é em si um fenômeno de cunho transgressor que parece ter na ilegalidade a força motriz que perpetua e mantém o movimento. A análise de discursos, entrevistas com os atores que se relacionam diretamente com este fenômeno e as pesquisas já feitas na área ajudam na compreensão da intolerância de mão dupla, vinda dos pichadores em relação à sociedade e da sociedade em relação a estes. A psicanálise pode contribuir na análise deste fenômeno a partir da análise do processo de identificação pelo qual passa um pixador individualmente e em grupo e na relação destes com as leis, entre outros fatores. Trata-se de trazer à tona as injunções produzidas inconscientemente por esses atores e o caráter intolerante presente nelas, da perspectiva da sociedade e dos sujeitos envolvidos na ação. (AU)