Soberania e constituição durante a Guerra Civil americana

• Processo: 15/08162-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
• Data de Início da vigência: 25 de agosto de 2015
• Data de Término da vigência: 24 de dezembro de 2015
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Ciência Política - Teoria Política
• Pesquisador responsável: Eunice Ostrensky
• Beneficiário: Breno Herman Mendes Barlach
• Supervisor: Richard F. Bensel
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: Cornell University, Estados Unidos
• Vinculado à bolsa: 14/04407-0 - Constituição e soberania na Guerra Civil Americana, BP.MS
• Assunto(s): Guerra civil Estados Unidos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: guerra civil | guerra de secessão | Teoria Política | teoria política americana | Teoria Política Americana

Resumo

Da Fundação dos Estados Unidos, em 1776, até a Guerra Civil iniciada em 1861, uma divisão geográfica entre um sul escravocrata e um norte livre caracterizou a política norte-americana. Durante o século XIX, muitos dos debates públicos do país se basearam em discussões sobre o real interesse dos fundadores da nação e como os documentos da época revolucionária deveriam ser interpretados. A partir da década de 1850, a disputa sobre o alcance da Constituição em expandir ou limitar a escravidão aumentou, devido à aceleração da expansão para o Oeste. Esse contexto de tensão levou ao conflito na década seguinte.Esse projeto de pesquisa pretende entender como os debates ao redor da Guerra Civil ajudaram a reinterpretar e reformular conceitos chave da ciência política, como constituição, cidadania, direitos e liberdade, entre outros. A pesquisa se focará no direito dos estados e sobre o risco de abolição, que eram o core do argumento sulista durante o conflito. Uma análise documental, de discursos, editoriais e panfletos, publicados entre o início da guerra (1861) e a décima quarta emenda (1868), nos ajudará a entender como, nesse contexto, os atores renovaram a linguagem dos debates constitucionais. Pretendemos investigar o modo estratégico como foram realizadas inovações conceituais para justificar as ações de cada ator durante o conflito, inserindo os discursos em seu contexto intelectual para uma compreensão de seu real significado. (AU)