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Influência da progressão da doença pleural no resultado da pleurodese em camundongos

Processo: 15/03960-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2015
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2016
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Ricardo Mingarini Terra
Beneficiário:Carolina Reis Bonizzio
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Cirurgia torácica   Pneumonia   Derrame pleural maligno   Citocinas   Pleura   Pleurodese   Invasividade neoplásica   Talco   Técnicas histológicas   Modelos animais de doenças
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Citocinas | Derrame pleural neoplásico | Pleura | Cirurgia torácica

Resumo

O derrame pleural é o acúmulo de líquido entre as pleuras que recobrem a cavidade torácica,e por ser entidade clinica frequente, com mais de cinquenta etiologias e diversos tipos de apresentação na prática médica, necessita diferentes tipos de abordagens e tratamentos, seja de clínicos ou cirurgiões torácicos. O derrame pleural maligno é definido pela presença de células neoplásicas no liquido, ou derrame com pleura acometida, diagnosticada por meio de biópsia. Dentre todas as causas conhecidas, o derrame pleural neoplásico é o tipo de derrame que mais vem ganhando destaque devido ao aumento de sua incidência. Isso ocorreu devido a melhora nos padrões de tratamento clinico relacionados ao câncer e consequentemente, ao surgimento de maior quantidade de complicações relacionadas a esse tipo de doença. Estatísticas norte-americanas antigas já apresentavam o significativo número de mais de 1.000.000 casos novos de derrame pleural/ano, e destes, cerca de 200.000 estão associados a doença maligna, sendo que a expectativa descrita nos trabalhos atuais seria um aumento de 5% ao ano nestes dados. Devido ao crescente aumento no número de casos e consequentemente necessidade de tratamento, a pleurodese tornou-se o procedimento de escolha em derrames pleurais neoplásicos sintomáticos e que preenchem os critérios de eleição para tal: derrame pleural com presença de células neoplásicas, KPS maior que 40, melhora dos sintomas com o procedimento, expansão pulmonar após o esvaziamento do liquido e além destes, apresentar derrame recidivante. Seguindo tais critérios, conseguimos com a pleurodese erradicar o liquido, melhorar a função ventilatória, e consequentemente, a qualidade de vida dos pacientes.Objetivos:1-Estudar se o tempo de evolução de doença neoplásica pleural está associada com o resultado final da pleurodese. 2-Estudar se o tempo de evolução da doença neoplásica pleural influencia na segurança da pleurodese através do estudo da disseminação do talco, inflamação pulmonar e sistêmica.Métodos:Serão utilizados 200 camundongos C57BL/6, um protótipo de camundongo imunocompetente que permite o implante de células de adenocarcinoma de pulmão específicas denominadas células LLC (Lewis Lung Cancer), provenientes do banco de células American Type Culture Collection (ATCC, EUA).No total, 10mil Células LLC serão injetadas na pleura de cada animal. Os animais serão de sexo, peso e idade semelhantes e terão livre acesso à água e à alimentação apropriada. Serão divididos em 2 subgrupos: Grupo GCa ou Grupo Câncer - grupo de animais com neoplasia pleural e Grupo GSfi ou Grupo Soro Fisiológico - grupo de animais sem neoplasia pleural, nos quais serão injetados na pleura somente soro fisiológico, com a finalidade de violar o espaço pleural. Tais grupos serão subdivididos de acordo com o tempo de doença pleural ou instilação de Soro Fisiológico 0,9%:Grupo Gca D3-Grupo Câncer com 3 dias de doença, Grupo GSfi D3-Grupo Soro Fisiológico com 3 dias de instilação, Grupo Gca D7-Grupo Câncer com 7 dias de doença,Grupo GSfi D7-Grupo Soro Fisiológico com 7 dias de instilação.Finalmente, serão novamente subdivididos de acordo com a data de eutanásia em relação ao tempo de pleurodese (24hs ou 8 dias).Nos dois Subgrupos Câncer (GcaD3 e GcaD7) serão sacrificados 3 animais no dia da pleurodese, os quais servirão de controles e serão submetidos à pesquisa da presença e quantificação de doença na pleura. Para tal, usaremos a mesma padronização do corte histológico pleural a ser descrito a seguir: pesquisaremos o local de maior quantidade de células neoplásicas agrupadas e quantificaremos sua maior medida, desde a lamina elástica pleural até o final do conglomerado celular. Adicionalmente, 5 animais sacrificados no 8º dia após a pleurodese nos grupos GCaD3, GCaD7, GSfi D3 e GSFiD7 terão pulmões, rins, fígado e baço investigados em cortes histológicos para a disseminação de partículas de talco.Prosseguiremos com a análise dos dados coletados.

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